Diante da grande repercussão em torno do caso das cartilhas, denunciado em jornal de grande circulação no DF, o Blog revela com exclusividade o que aconteceu na Administração de Águas Claras na última semana, fato que teria provocado a ira de alguns descontentes com a atuação do administrador.
Segundo investigação feita pelo Blog, o administrador regional Manoel Carneiro descobriu que havia uma verdadeira “máfia” instalada dentro da Administração de Águas Claras.
Após investigações internas sigilosas, foi descoberto que alguns servidores vendiam facilidades após construírem dificuldades. Resultado: quatro funcionários foram sumariamente exonerados.
Manoel Carneiro também descobriu que o grupo mafioso havia se aliado a Gustavinho, ex-servidor da administração de Águas Claras, demitido em 2011 por envolvimento na clonagem de cartões em Brazlândia, tendo sido inclusive preso pela Polícia Civil do DF.
Se descobriu também que a líder do grupo criminoso era a chefe da UAG da Administração de Águas Claras, Márcia Patrício, que conduziu todo o processo da confecção das cartilhas. Ela foi demitida do cargo.
Márcia Patrício é aliada de Serjão, e trabalharam juntos no governo Roriz na Secretaria de Esporte do DF. Ambos respondem a vários processos na Justiça.
O Blog constatou que uma funcionária da Ouvidoria – indicada pelo deputado Chico Vigilante – apagou todo o sistema do setor e responde a processo administrativo aberto pelo administrador Manoel Carneiro, após registro de Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia.
Também certo conhecido desafeto do deputado Chico Leite se uniu à máfia de Águas Claras: José Júlio de Oliveira, ex-administrador regional, que ficou apenas 6 meses no cargo e que foi exonerado após constatação de sua pífia gestão.
Só para se ter uma ideia, na gestão de Júlio praticamente nada foi feito em Águas Claras. Já na administração de Carneiro, que assumiu o cargo em junho de 2011, já foram concluídas mais de 70 obras na cidade. Tal fato tem gerado ciúmes dentro da base governista.
O administrador Manoel Carneiro mandou apurar todos os fatos que envolvem seu nome no caso das cartilhas. Pelo visto, a Máfia não gostou de ter sido descoberta e jogou para a plateia no claro intuito de denegrir a imagem do atual administrador, e ofuscar as reais investigações que correm sobre a quadrilha que silenciosamente se instalara na Administração Regional de Águas Claras.
Como se percebe, o grande objetivo dos membros da Máfia é tentar derrubar o administrador que os descobriu e os demitiu. Agora, só resta saber em quem o GDF irá acreditar.
Quanto às cartilhas, confira: