Deputado Patrício denuncia tentativa de golpe e cobra posição do governador Agnelo contra reestruturação elaborada pelos oficiais

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Em pronunciamento no Plenário da Câmara Legislativa, parlamentar pediu medidas efetivas para plano de carreira que atenda a todos os policiais e bombeiros do DF

O deputado Patrício denunciou, na tarde dessa terça-feira (16), tentativa de novo golpe dos oficiais contra os praças na discussão da reestruturação de policiais e bombeiros militares. Em discurso no Plenário da Câmara Legislativa, o deputado destacou reunião arquitetada sob o comando do chefe da Casa Militar, coronel Leão, com os comandantes das corporações, na tentativa de se aprovar a proposta elaborada pelos oficiais. Em duras palavras, o deputado Patrício cobrou um posicionamento do governador Agnelo em favor do projeto construído com ampla discussão em todas as cidades e que beneficia a maioria das categorias.

“É importante que o governador faça um pronunciamento, que ele assuma para si a responsabilidade e atenda aos praças, que são a maioria das corporações. Eu disse semana passada que ela está morta e ela está morta! Mas o coronel Leão e os dois comandantes insistem em tentar ressuscitá-la. E chamaram para amanhã, às 17h, no Centro de Convenções, uma reunião onde obrigam os policiais e bombeiros a assinar uma lista de presença. Ridículo e ultrapassado! O policial não é obrigado a assinar lista de presença, nunca foi! No mínimo, os comandantes e o coronel Leão querem pegar essa lista de presença para mostrar ao governador e dizer que houve discussão e debate democrático”, destacou.

Durante seu discurso, o deputado Patrício cobrou que o governador reitere o compromisso de reabrir a discussão para contemplar a proposta dos praças. “É preciso que o governador Agnelo Queiroz mande cancelar a reunião de amanhã, coloque um basta nessa situação. Amanhã na verdade é mais um golpe dos oficiais em cima dos praças. E nós não vamos aceitar! Se o governador não se aproximar dos PMs e dos bombeiros, se insistir que daqui a 15 dias ou 10 dias o vice-governador apresente essa proposta, os praças não só votarão contra o governador como farão campanha contra o governador. E é bom o governador abrir o olho porque no dia da eleição quem está nas ruas no policiamento ostensivo, coibindo boca de urna, fazendo a apreensão de militantes, são os policiais militares. E nós conhecemos a força dessa categoria. Isso aqui é um alerta. Na semana passada, tentou-se o golpe no Clube dos Oficiais e o comando voltou atrás. Amanhã, tentam mais um golpe. O governador é o comandante-chefe e compete a ele que ele tome a decisão, assuma o comando e coloque um fim nessa história de reestruturação de oficiais, porque essa reestruturação está morta e fadada ao insucesso”.

O deputado também relatou aos demais parlamentares a conversa com o governador em almoço com a base do governo na última segunda-feira (15) sobre o tema. “Nós, da base, fizemos um relato da situação, de como esses profissionais nos abordam nas ruas, da insatisfação, do constrangimento, da revolta e indignação com essa proposta apresentada pelo comando das instituições. Coloquei inclusive que o governador precisa se afastar do coronel Leão, chefe da Casa Militar, que tem tomado uma série de medidas que têm prejudicado o governador e têm prejudicado o governo. Alguém tem que dizer: o coronel Leão está tomando um monte de medidas atabalhoadas que atrapalham o governador e o governo. Essa é a verdade!”.

 

 

Fonte: Blog da Cris/Mulheres falando de política

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