DF conquista 15 medalhas em modalidades individuais nos Jogos Escolares

 

Nessa primeira fase a delegação brasiliense levou três medalhas de ouro, cinco de prata e sete de bronze

 

A primeira fase dos Jogos Escolares da Juventude terminou neste domingo (19), com o fim das disputas em dez competições individuais. As provas de atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez ocorreram em nove pontos espalhados pela região central da cidade. Com representantes em todas as modalidades, o Distrito Federal conquistou 15 pódios nesses três primeiros dias de evento.

 

“Todos esses jovens que estão competindo nos Jogos Escolares da Juventude levarão para casa, além de muito aprendizado, valores olímpicos e do esporte. Princípios esses que serão aplicados durante toda a vida, como na hora de fazer o vestibular, escolher uma profissão, enfrentar o mercado de trabalho. A gente nunca esquece esses valores”, complementa a secretária de Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros.

 

A modalidade que mais levou brasilienses ao pódio foi o judô, com conquistas nas três primeiras colocações, somando seis medalhas – duas de ouro, duas de prata e duas de bronze. Já os atletas locais de luta olímpica, natação e xadrez também fizeram bonito nas piscinas, no tatame e no tabuleiro, com nove premiações – uma de ouro, três de prata e cinco de bronze. Destaque para a nadadora Paula Bigogno, que medalhou em três provas.

 

Conheça mais sobre essas jovens promessas do esporte da nossa capital

 

JUDÔ

 

Guilherme César Schmidt, 17 anos, do Colégio Projeção

Ele conquistou o primeiro ouro do Distrito Federal nos Jogos Escolares 2017 – na categoria até 81 quilos. Um progresso significativo, já que no ano passado ficou em terceiro lugar. Antes de alcançar esse marco, o rapaz participou de uma série de torneios internacionais, assim como do Campeonato Brasileiro Adulto, em que levou o bronze, abrindo possibilidade para participar da seletiva para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

 

Matheus Takaki, 17 anos, do Colégio Ideal

Quando era mais novo, incentivado pela sua baixa estatura, o rapaz decidiu procurar modalidades que pudessem praticar a defesa pessoal e se encantou pelo judô. Estreou nos Jogos Escolares na edição de Londrina, em 2014. No ano passado, em João Pessoa, arrebatou o primeiro lugar. Em Brasília, a responsabilidade era grande para medalhar novamente. E conseguiu o ouro na categoria até 55 quilos.

 

Sarah Cavalcante França, 16 anos, do Centro Educacional Sigma

A primeira medalha do DF nesta edição saiu com ela. Logo no primeiro dia de competição, Sarah França superou quatro adversárias na categoria acima de 70 quilos para pegar a medalha de prata.  Um acidente no ombro fez a jovem parar a rotina de treinos por dois anos, tendo apenas oito meses para recuperar o tempo perdido. Com dois bronzes na bagagem, a meta agora é conseguir o ouro no próximo ano.

 

João Jardim, 15 anos, do Colégio Marista de Brasília

Descobriu o judô durante as aulas de educação física aos quatro anos. Identificou-se com a modalidade desde que vestiu pela primeira vez o quimono. Nos Jogos Escolares da Juventude, subiu ao lugar mais alto do pódio na etapa regional. Participou a primeira vez da edição Nacional, em 2015, em Fortaleza, quando ficou em terceiro lugar na disputa por equipe. Assim como no ano passado, nesta oportunidade conquistou a prata na categoria até 50 quilos.

 

Bruno Pádua, 16 anos, do Colégio Marista de Brasília

Devido ao comportamento indisciplinado na escola, aos cinco anos, começou a praticar judô. Logo começou a participar de competições. Medalhou nos Jogos Escolares em sua primeira participação em 2015 e integrou a equipe do Pan-americano na Argentina, assegurando a terceira posição. Após uma cirurgia no joelho, o jovem passou sete meses parado e retornou aos tatames no fim de 2016. Neste ano, garantiu o bronze na categoria até 73 quilos.

 

Equipe no masculino

Medalha de bronze para o grupo formado por João Jardim, até 50 quilos; Matheus Takaki, até 55 quilos; Davi Galati, até 60 quilos; Rafael Manggini Ferreira, até 66 quilos; Bruno Pádua, até 73 quilos; Guilherme Schmidt, até 81 quilos; Anderson Gabriel Godinho, até 90 quilos; Wallyson Matias Nascimento, até 90 quilos.

 

NATAÇÃO

 

Paula Bigogno Vaz, 16 anos, do Centro Educacional Sigma

Ela foi a esportista de Brasília que mais subiu ao pódio nessa primeira etapa dos Jogos Escolares da Juventude, conquistando ouro na prova de 200 metros medley e dois bronzes em 100 metros borboleta e 200 metros livre. A relação com o JEB’s (Jogos Escolares Brasileiros), como era chamado o evento esportivo, iniciou em 2003, na edição de Natal (RN), quando competiu pela primeira fora do Distrito Federal.

 

Luiza Celidônio, 16 anos, do Colégio La Salle

Após competir nas quatro edições anteriores, a jovem conquistou sua primeira medalha nos Jogos Escolares. Ela levou o bronze na prova de 100 metros peito e quarto lugar nos 50 metros peito. Vinda de uma família de nadadores, ela garante que não sentiu pressão dos pais para ingressar nas piscinas. A agenda apertada de competições faz parte do trabalho para melhorar o tempo e conquistar o índice para, quem sabe, sonhar com as Olimpíadas em 2024.

Revezamento 4 x 50 metros medley masculino
Conquistaram o bronze os seguintes atletas: Gabriel Andrade do CEM 01 Gama; Thiago Barbosa do Centro Educacional Sigma; Hadrian Siqueira do Colégio Santa Dorotéia; e Arthur Santos do ALUB de Vicente Pires.

 

LUTA OLÍMPICA

 

Ana Luiza Pereira França, 17 anos, CEF 02 do Paranoá

Escolhida para fazer o juramento do atleta na cerimônia de abertura, Ana Luiza trilhou uma trajetória de altos e baixos com os Jogos Escolares. Se em 2014, conseguiu medalha de ouro, sendo a única atleta do DF na modalidade a conquistar tal honraria, no ano seguinte saiu prematuramente da competição. Tudo por causa da rebeldia, ela admite. Sentimento que, agora, concentra somente no tatame. Neste ano, conquistou medalha de prata na categoria até 60 quilos.

 

Geovania Marques Vieira, 15 anos, CEF 02 do Paranoá

A jovem trocou a quadra de futsal, em que jogava na posição de atacante, pelo tatame da luta olímpica. Sem dúvida, uma boa escolha. Nesta modalidade, após cinco meses de treinamento intenso, conseguiu disputar seu primeiro Jogos Escolares, em 2015, conquistando o quarto lugar. No ano seguinte, medalhou a prata. Segunda posição que levou novamente nesta edição de Brasília.

Ágata Lopes Silva, 16 anos, SEB Dínatos

Há dois anos, a adolescente conheceu o universo das lutas, com o judô e o jiu-jitsu. A luta olímpica ainda é novidade na vida de Ágata, que começou a treinar a modalidade faltando três meses para o início dos Jogos Escolares. Passou na seletiva e conseguiu mais. De quatro adversárias do campeonato, perdeu somente para a campeã, que integra hoje a seleção brasileira de luta olímpica, conquistando a medalha de prata na categoria até 70 quilos.

 

XADREZ 

Antônio Carlos Ignácio, 15 anos, Colégio Militar de Brasília

O relacionamento com o xadrez iniciou aos sete anos, quando foi apresentado por um amigo. Três anos depois, começou a estudar o jogo de tabuleiro e participou em 2015 do torneio nacional da modalidade, organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), seguindo depois para o Sul-Americano. Desde 2015, participa dos Jogos Escolares da Juventude. Neste ano, alcançou a medalha de bronze na prova convencional.

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