Eleições: Quebra de sigilo. Uso da máquina

O deputado distrital Agaciel Maia, candidato à reeleição, enviou cartas à residência de funcionários do Senado — onde ele trabalhou como diretor-geral — para pedir votos. Uma funcionária comissionada da Casa, que recebeu a correspondência, ficou revoltada com o envio da mala direta. Junto à carta, havia um cartão de “amigo do Agaciel”, acompanhado do telefone celular do parlamentar. A funcionária decidiu telefonar para o distrital para tirar satisfações. Ela queria saber como Agaciel teve acesso a seus dados pessoais. …

Uso da máquina

“Liguei para tirar satisfações porque isso para mim configura uso da máquina pública. Repassei minhas informações ao Senado e não autorizei a utilização política das minhas informações pessoais”, explica a funcionária, que decidiu registrar uma reclamação na Justiça Eleitoral. “O Agaciel respondeu que, como servidor efetivo, tinha acesso aos dados do Outlook do Senado. Mas a carta foi enviada para a minha casa”, acrescenta a servidora. Na carta, Agaciel afirma que ficou conhecido “como o diretor-geral que sempre defendeu os servidores efetivos e comissionados de forma intransigente”. E afirma: “esse novo mandato me credenciará a trabalhar ainda mais para chegar ao Senado em 2018”.

 
Fonte: Por ANA MARIA CAMPOS e HELENA MADER, Correio Braziliense

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