Estudo inédito, realizado em Brasília, revela deficiência de vitamina D em mulheres em idade fértil

 

 

A vitamina apresenta importante função em diversos processos metabólicos e tem-se atribuído uma possível influência dela no processo reprodutivo

 

Um estudo realizado com mulheres em idade fértil do Distrito Federal revelou que a maioria delas está com a quantidade de vitamina D no organismo abaixo do desejável. O trabalho fez parte da dissertação de mestrado do ginecologista Vinicius Medina Lopes, defendida em julho deste ano na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (Unb).

 

Segundo o médico, especialista em Reprodução Humana e diretor do Instituto Verhum, a vitamina D apresenta importante função em diversos processos metabólicos e tem-se atribuído uma possível influência no processo reprodutivo, em especial, na fisiologia reprodutiva da mulher. “A vitamina D age em todo o sistema reprodutor feminino, porém ainda de maneira pouco conhecida”, afirma.

 

Na pesquisa, foram avaliadas 369 mulheres em idade fértil, de 21 a 47 anos. Essas mulheres foram divididas em dois grupos: 232 mulheres inférteis e 137 mulheres sem queixas de infertilidade. As médias de idade dos dois grupos foram semelhantes.

 

“O estudo mostrou que 81% das mulheres em idade reprodutiva apresentam resultado de vitamina D abaixo do desejável e que em 32% está tão baixo que é preciso repor”, esclarece o especialista. A dosagem da vitamina D foi solicitada na primeira consulta para todas as pacientes inférteis em investigação. O outro grupo foi formado por mulheres atendidas, mas sem queixas de infertilidade. A alta taxa de deficiência de vitamina D está relacionada às mudanças de estilo de vida moderna.

De acordo com Vinicius Medina, a falta de vitamina D nas pacientes inférteis ainda não é conhecida na população brasileira. “A literatura médica é escassa no que se refere à avaliação da prevalência de hipovitaminose D no Brasil”. O médico ressalta, no entanto, que não está esclarecido se, de fato, existe associação de concentrações séricas baixas de vitamina D e infertilidade feminina.

“Tendo em vista que a vitamina D apresenta receptores e enzimas envolvidas em seu metabolismo e em todo o sistema reprodutor feminino, é de se esperar que a concentração sérica inadequada de vitamina D possa estar envolvida com fatores de infertilidade, como a anovulação crônica e a endometriose, mas ainda não podemos afirmar que os fatores de infertilidade estão associados à maior ou menor concentração desta vitamina”, diz.

Apesar disso, vários estudos já comprovaram que as taxas de gestação são mais altas em mulheres com concentrações normais de vitamina D, comparadas com aquelas que apresentavam concentrações baixas.

Sobre o Instituto Verhum

Referência nacional na área de Reprodução Assistida, o Instituto é dirigido pelos médicos Jean Pierre Barguil Brasileiro e Vinicius Medina Lopes. Para garantir atendimento integral aos casais inférteis, o serviço conta com uma equipe médica altamente qualificada nas especialidades de reprodução assistida, andrologia, ginecologia geral e obstetrícia, genética, ginecologia oncologia, psicologia, ultrassonografia e endoscopia ginecológica. Desde sua fundação, há 10 anos, o Instituto já tem registrado centenas de bebês nascidos através de procedimentos de reprodução assistida, como a inseminação e a fertilização in vitro.

Com sede localizada no Lago Sul, em Brasília, o Instituto Verhum tem unidades de atendimento também na Asa Norte, Asa Sul e em Taguatinga e aposta no atendimento humanizado através de um ambiente acolhedor e uma equipe multidisciplinar atenta a todos os detalhes, para transmitir confiança, segurança e discrição. O serviço investe no que existe de mais atual e seguro nos tratamentos de reprodução humana, com equipamentos de última geração, aliando os conceitos de modernidade e inovação.

 

 

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