Indicação, não; consulta, sim

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Depois do segundo turno, o senador Cristovam Buarque (foto) disse ao governador eleito Rodrigo Rollemberg que não queria indicar ninguém da futura administração. Desejava, porém, ser informado sobre todos os ocupantes de cargos relevantes. Mesmo aliado de Rollemberg desde antes do início da campanha — seu PDT foi primeiro partido a apoiá-lo —, o senador não pretendia indicar nomes; acredita, entretanto, que as lideranças têm de ser consultadas. Não foi, porém, o que aconteceu. “O governo comunicou os nomes, mas não sabemos o que cada um pretende fazer”, revela.
O que surpreendeu
Cristovam admite satisfação com a escolha de George Michel, do seu PDT, para a Secretaria do Trabalho. Declara-se surpreso, porém, “ao constatar que o distrital Israel Batista indicou um secretário”, referindo-se à pasta criada para cuidar da criança, do adolescente e do jovem.
Saber o que se pensa
“Gostaria de saber”, diz o senador, “o que o novo secretário da Educação pensa fazer para reduzir a evasão escolar ou para enfrentar o problema das drogas, assim como conhecer as propostas do secretário do Desenvolvimento a respeito do futuro da economia do Distrito Federal”. Da mesma forma, “precisamos saber se o secretário da Mobilidade pretende manter um sistema baseado no ônibus ou quer a melhoria do transporte sobre trilhos e do transporte alternativo”. Foi isso, para Cristovam, o que faltou.

 

 

Fonte: Coluna Do Alto da Torre/Jornal de Brasília

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