Líder do governo Rollemberg na Câmara Legislativa, o distrital Raimundo Ribeiro (foto) enfureceu-se ontem ao saber que o Banco de Brasília fez o que chama de “confisco na conta das pessoas”. É que o Buriti depositou salário de servidores na noite de sexta-feira, mas o BRB descontou dos correntistas parcelas de transações como antecipação do 13º salário ou empréstimos comuns. Quando os correntistas foram ver, seu saldo havia minguado. Ou sumido. Ribeiro acha que cabem medidas severas. Afinal, diz, o banco é apenas repassador dos recursos.
Convocação da diretoria
Raimundo Ribeiro argumenta ainda que o pagamento de salários tem caráter alimentício. Não pode ser, por exemplo, objeto de penhora. Como líder, já acionou o gabinete do governador. Pretende, porém, ir adiante. Com o início da legislatura, pretende convocar a direção do BRB para se explicar aos deputados. Quer ainda alterar o processo de pagamento para que os servidores do GDF não sejam obrigados a receber salário por um banco apenas. Que os depositem onde quiserem.
Fonte: Eduardo Brito/Do Alto da Torre/Jornal de Brasília
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