Planos para uma reeleição

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Rodrigo Ramthum e Tiago Monteiro Tavares
ROBERVAL EDUÃO

Agnelo dos Santos Queiroz Filho (PT), 55 anos, nasceu em Itapetinga, na Bahia. Após concluir o segundo grau, se mudou para Salvador, onde formou-se em Medicina pela Universidade Federal da Bahia. Quando se formou, veio para Brasília cursar residência médica em cirurgia geral no começo dos anos 80. Logo, começou a militar no meio sindical, tendo sido presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes. Em 1989, foi nomeado chefe de cirurgia do Hospital Regional do Gama e em 1990 foi eleito deputado distrital na primeira legislatura da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Depois, foi eleito três vezes deputado federal (1994,1998 e 2002). Foi nomeado para o cargo de ministro dos Esportes no governo Lula, em 2003, onde permaneceu até se candidatar ao Senado Federal em 2006. Em outubro de 2007, foi convidado a assumir a diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), onde trabalhou até abril de 2010, quando foi eleito governador do Distrito Federal com 676.394 votos (66,1%).

O senhor foi eleito deputado distrital na primeira legislatura da CLDF, e de lá pra cá o senhor já ocupou cargos como o de ministro do Esporte, entre outros. Em 2009, o senhor chegou a chefe do Executivo no Distrito Federal. Como o senhor avalia este seu primeiro mandato e o que o motiva a tentar uma reeleição?

Eu fui escolhido governador pelo povo do Distrito Federal no momento de maior crise da política do DF. O governador [José Roberto Arruda] tinha sido preso, uma situação terrível, com a cidade envergonhada, humilhada e os contratos todos suspensos. Até os contratos de cortar grama e de tapar buraco de asfalto. E, também, de inadimplência total. Porque nada foi prestado conta. Uma situação dramática.

Me dediquei. Foi um ano e meio para botar a casa em dia, arrumar as políticas, limpar o Distrito Federal, tanto do ponto de vista moral quanto também no sentido de consertar a cidade.

Elaborei as políticas públicas em todas as áreas porque era difícil pegar uma ou outra e deixar de lado. Mas é claro que tinha prioridades como a saúde, o transporte público, a educação e a segurança. Enfrentei os desafios em todas as áreas e já entreguei mais do que qualquer governo anterior, mesmo tendo passado um período de grande dificuldade.

Não tem um governo anterior que fale: “não, mas em tal área eu fiz mais do que você”. Eu fiz mais do que qualquer governo. Só que isso está em curso. Já entreguei 28 creches, mas eu vou entregar 112. Estou fazendo simultaneamente 30 creches, que estão em construção.

Nenhum outro governador teve coragem de fazer a licitação e enfrentar o cartel do transporte. Já entreguei o BRT SUL, que está em curso. Já comecei o Expresso Oeste, que é de Ceilândia até o Plano. Na saúde, eu fiz seis UPAs. Todas essas ações estão em curso, em pleno andamento, por isso a razão da candidatura. Porque vou entregar três vezes mais em um segundo mandato. Interromper isso seria um prejuízo gigantesco para a nossa cidade. Eu sei que precisa ser feito muito mais, por isso que eu sou candidato novamente.

Candidato, o senhor era do PCdoB e ingressou no PT em 2008. Depois, em 2010, chegou a disputar prévias com o Geraldo Magela pra ser o candidato do partido ao governo do DF. Como o senhor avalia, hoje, o engajamento da militância do partido na sua gestão e campanha?

O PT foi muito ativo. De fato, os quadros do PT colaboraram muito com a gestão. O partido ajudou muito nessa recuperação do DF. Ter um partido unido é um êxito importante. E isso é pouco dito e até pouco perguntado, mas como em alguns outros lugares, você não tem um grau de unidade como tem aqui.

Conseguimos um grau de unidade partidária fantástico, que mostrou grande maturidade. Quando o partido precisou responder as necessidades da nossa população, ele não se omitiu. Que foi no momento da crise. O PT teve a capacidade de fazer uma aliança que não era a nossa aliança tradicional com o PMDB e com outros partidos, e fez, colocando o interesse da cidade em primeiro lugar. Mostrou maturidade ao governar junto com outras forças políticas. A relação nossa com o PMDB, mas também com outros partidos da coligação é muito boa. Tem o Tadeu, que é meu vice-governador, e que tem tido um papel muito destacado nessa gestão. Ativo, tem responsabilidade de governo, não é um vice apenas para substituir o governador, como normalmente é o vice, não é? Ele compartilha comigo muitas responsabilidades.

A própria relação com o legislativo foi muito positiva nesse período. A Câmara aprovou projetos importantes para esta cidade. Às vezes se destacam muito as falhas da Câmara, mas a Câmara Legislativa neste mandato aprovou projetos como o plano diretor do transporte urbano, que a cidade não tinha, o regime jurídico único dos servidores e muitos outros. Tudo coisas que já deviam ter sido feitas há décadas. E foram aprovados agora.

Entre as áreas de grande interesse social, o que o senhor considera que são as três prioritárias para DF e o que o senhor propõe para um eventual segundo mandato?

Olha, no caso, a prioridade é a saúde porque era a área mais destruída. Tive que decretar estado de emergência quando entrei. E a situação física era lamentável. Para dar um exemplo, tive que pegar um hospital com o centro cirúrgico fechado porque estava com contaminação de piolho de pombo, que era o caso do Hospital da Ceilândia. A carência brutal de recursos humanos, de material, de equipamentos, de medicamentos, de leitos de UTI, uma situação deplorável. Foi também a que eu investi mais, que me dediquei mais e contratei 15.500 servidores.

Eu dobrei o número de leitos de UTIs e coloquei em funcionamento seis UPAs. Não tinha nenhuma para atender justamente os casos de menor gravidade para evitar a ida para o hospital. Nove clínicas da família incrementando essa equipe de saúde da família. Nós já ultrapassamos 50% de cobertura de atenção primária, que é fundamental pra você esvaziar os hospitais e dar atenção preventiva às pessoas.

Estamos fazendo essa mudança, mas precisa melhorar muito mais, eu reconheço. Porque a gente avançou em muitas áreas, mas na atenção à urgência/emergência é preciso aumentar os serviços para diminuir a demora do atendimento. No ano passado tínhamos quatro UPAs e atendemos 500 mil pessoas. E se em vez de quatro eu tivesse dez, eu atenderia as 500 mil em dez e não em quatro. E com isso diminuiria o tempo de atendimento. É isso que vou buscar fazer agora com a ampliação do serviço de urgência e emergência. Hoje, o atendimento de pediatria é referência do Brasil. No Hospital da Criança, nós atendemos seis mil crianças por mês. Casos graves como câncer e com atendimento de qualidade e humanizado.

Esse é o foco principal. Sabemos onde está o problema. Reconhecemos que ainda há demora, porque nós recebemos muita gente de fora. Inclusive, estou fazendo algumas parcerias. Por exemplo, já tem uma que é com o Valparaíso (de Goiás) para instalação de UPA. Nós ajudamos a instalar, a treinar o pessoal, demos todo o suporte e agora está em andamento um convênio para ajudarmos na manutenção dessa UPA. E a nossa ideia é fazer a mesma coisa com Águas Lindas, que vai ganhar a próxima UPA e com Planaltina de Goiás. Nós queremos fazer isso também participando da gestão e não dar um cheque em branco porque isso já foi feito no passado e não resolveu nada. Simplesmente o cara bota o dinheiro que você passou e tira o dinheiro que ele estava colocando antes e continua mandando vir pessoas para Brasília. E, no caso da UPA, ela atende os casos de baixa e média gravidade perto da casa da pessoa, de forma bastante confortável. Nós vamos receber os casos mais graves, porque não justifica que se instale um serviço lá que seja caro, complexo e precise de muitos profissionais. Então nós atendemos esses casos.

Meu objetivo num segundo mandato é integrar essa saúde do Entorno com a saúde daqui e cobrar a responsabilidade no oferecimento de serviços para o grau de complexidade que é na cidade, mas fazer isso integrado com o DF. Por exemplo, os pacientes da UPA de Valparaíso são encaminhados pra cá quando tem um caso mais complexo, quando precisam de um especialista. É integrado como se fosse o sistema de saúde de Brasília, então se encaminha direto, vem normalmente.

Outra área importante é a mobilidade urbana. A situação aqui era realmente humilhante com relação ao setor de transporte. Fizemos a licitação e já fiz 90% da mudança da frota e já está rodando, experimentalmente, o corredor exclusivo do BRT Sul e vou fazer os demais, além dos 440 quilômetros de ciclovias.

Agora é a hora de correção na gestão do transporte para ajustar uma linha, aumentar o número de ônibus em determinada área que tem demanda maior. Porque é lógico que se você faz uma mudança de concepção, precisa fazer ajustes. Mas você está falando de melhorias a cada dia e não um sistema todo de ônibus caindo aos pedaços e deixando a pessoa na rua ou chovendo dentro do ônibus.

E, por fim, a educação. Nós não tínhamos uma atenção para a educação infantil e eu dei prioridade. Pra você ter uma ideia, Brasília tinha em 50 anos uma única creche pública. Eu já entreguei 28 creches e vou fazer 112.

Ampliei a educação integral, colocando uma cidade inteira nesse modelo, que é Brazlândia. Tanto creche como o ensino fundamental e o médio. A segunda vai ser Santa Maria e assim, paulatinamente, até todo o DF estar com a educação integral. Meu compromisso é que, até o final de um segundo mandato, 100% das escolas estejam com a educação (em regime) integral implantada. Esse é o maior investimento humano que a gente pode fazer pela nossa cidade. Não tem segredo nenhum. Assim como conseguimos ser a primeira cidade que tem o selo de cidade/território livre do analfabetismo, que recebemos agora, recentemente, nós vamos partir para a educação integral.

Sobre a questão da habitação, vocês conseguiram chegar na meta das 100 mil pessoas habilitadas no Morar Bem e no Minha Casa Minha Vida. O senhor considera que a construção de todas essas unidades é um dos grandes desafios de um eventual segundo mandato? Qual seria um prazo realista para a conclusão destas obras?

Essa foi outra mudança que eu fiz na política habitacional, que diziam que não dava para fazer habitação popular aqui, nos termos do Minha Casa, Minha Vida. Provei que dá e já entreguei 12 mil unidades habitacionais. E estamos fazendo 90 mil. O prazo vai depender do tamanho do projeto. Então tem projetos que são grandes, como o Paranoá Parque, que são seis mil unidades habitacionais, Riacho Fundo também, quase sete mil, lá do Recanto das Emas são 12 mil unidades nessa fase, que é a primeira fase que eu consegui com o Governo Federal, mas vai chegar a 24 mil. Tem projetos que são um prédio só, que conseguimos entregar mais rápido, até porque não é tão complexo quanto um conjunto habitacional desses. Agora, nós estamos em um ritmo de entrega. Praticamente, a cada 15 dias, nós estamos entregando habitações. Eu não posso estar lá, mas a Secretaria está entregando, porque os conjuntos habitacionais vão ficando pronto, e nós vamos entregando. Porque as pessoas já estão habilitadas e só falta receber a sua chave. Então esse é um programa vitorioso, vou dar continuidade nesse programa.

Mas o senhor considera que até o final do segundo mandato o senhor conseguiria entregar as 100 mil unidades?

Muito antes. Acredito que mais um ano praticamente, talvez um ou outro, a segunda etapa do Mangueiral, por exemplo, com quatro mil unidades, demore um ano e meio para entregar. Mas são métodos construtivos também mais rápidos que nós estamos fazendo. Olha a velocidade da construção desse Paranoá Parque, com muita qualidade, do Riacho Fundo também. Enfim, tem outros programas porque outras áreas estão sendo examinadas para a habitação popular. Nós vamos continuar com essa política de habitação popular. Porque nós adquirimos uma experiência importante. E está provado que a população de baixa renda precisa de um programa de subsídio para garantir sua habitação própria e de qualidade. Não tem como uma pessoa que ganha até três salários comprar um apartamento no mercado. Não teria condição de fazer isso. Hoje é possível com o Minha Casa Minha Vida, porque paga dentro do que cabe dentro do salário. Quem ganha pouco chega a pagar 25 reais por mês. Em dez anos vai pagar três mil reais. Quando está comprando um apartamento que custa, para nós, R$ 65 mil, mas no mercado, no outro dia que recebe a chave, já está custando R$ 90 mil, R$ 100 mil.

Em janeiro o Tribunal de Justiça deu um prazo de dezoito meses para que o GDF encaminhe à CLDF projeto de Lei para qualificar a participação popular na escolha dos administradores e na formação dos conselhos comunitários. Qual é a proposta do senhor para regulamentar a participação popular na escolha dos administradores?

Nós construímos uma comissão. Nós estamos estudando isso e também ouvindo muito a comunidade. Esse é um período, agora, eleitoral, que termina a reduzir um pouco este debate, mas a nossa ideia é buscar mecanismos novos. A gente tem que fazer coisas diferentes aqui, pela característica da cidade. Ampliar a participação, ampliar o controle social, ter os conselhos.

O meu governo foi um governo que teve uma marca muito forte dessa participação da sociedade, desde as conferências da saúde, da educação, conferência da criança, conferência do esporte, todas as áreas. Tem os conselhos que funcionam bem hoje em dia. Alguns muito ativos. O conselho de segurança por exemplo, participa inclusive da política pública mesmo, (por meio) da Ação Pela Vida.

Acho que é importante isso, porque são cidades grandes e tem que ter participação. E nós temos uma característica ímpar com relação a outros lugares. Aqui nós não podemos transformar em município, fazer eleição de prefeitura. É dar um tiro no pé. É apontar para amanhã o Distrito Federal estar igual qualquer estado e não ter suas características de capital, de uma unidade da federação com características diferentes. Então, eu vejo que é ampliar a participação, mas nós somos uma unidade única e por isso nós temos que ter a criatividade e a sabedoria para ter cada vez mais participação e controle social, mas sem perder essa característica nossa que é fundamental da capital do país.

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Foto: ROBERVAL EDUÃO

Candidato, quais seriam seus diferenciais frente aos outros quatro principais concorrentes?

A diferença principal é que eu fiz. Já fiz, estou realizando, mostrei que tenho capacidade e tenho eficiência, e os outros só prometem. A única diferença é essa. Eles estão prometendo e muitas coisas que estão prometendo eu já estou fazendo. Pelo menos podiam prometer alguma coisa ou proposta que fossem novidades.

Eu vi o programa, esses dias, de dois candidatos. E os dois mostrando que iam fazer o Expresso DF Norte, o Expresso DF Oeste, ampliar o metrô. O mais difícil é fazer a elaboração da proposta, que eu fiz, ter o projeto básico, executivo, fazer licitação, conseguir o dinheiro, porque são milhões de reais. Só o Expresso DF Norte é uma obra de um bilhão de reais, (pois) são 60 quilômetros de via exclusiva. Isso é o mais difícil. Está aí e estou começando a obra ainda nesse mandato. Então a população sabe que com a minha vitória essa obra vai acontecer. Com outra vai aventurar com alguém que está dizendo que vai fazer e eu não sei se tem capacidade.

Então a diferença é que eu estou fazendo, já fiz e posso fazer muito mais. Porque tenho experiência, estou mais tarimbado, com o domínio absoluto dessa máquina, e em curso, fazendo. Quem pode dizer que eu não vou completar as creches que eu propus? Ninguém. A população fala: ‘Se ele já fez, já entregou 28, tem 30 em obra simultânea, não vai fazer? Como não vai fazer? Por que não faria?’ Agora eu não sei se eles conseguirão fazer, porque não fizeram no passado. Inclusive quem já passou pelo governo não fez nenhuma e está dizendo que vai fazer agora [o ex-candidato Arruda (PR) ainda não havia renunciado]. Não enfrentou o transporte e está dizendo que vai fazer agora, então é difícil que alguém possa acreditar.

Por isso que eu estou muito seguro de que minha vitória vai continuar as moradias, vai continuar as creches, vai continuar o tempo integral nas escolas, vai continuar o transporte coletivo com qualidade, vai continuar a diminuição da desigualdade, vai continuar cuidando do meio ambiente, vai continuar cuidando do patrimônio histórico e cultural dessa cidade. Tem área que eu reconheço que ainda não demos conta de resolver. Tem, é verdade. Mas também nós não deixamos de enfrentar, não recuamos porque tinha resistência, porque alguém não queria que fizesse. Não houve omissão.

O senhor certamente tem acompanhado as pesquisas mais recentes. Como é que o senhor tem visto o momento atual da campanha e quais as estratégias para essa reta final? Como o senhor vê a questão do Arruda?

Acho assim, que pra mim a campanha está sendo uma oportunidade muito grande porque eu me dediquei muito. Eu peguei uma cidade muito destruída e eu tinha que trabalhar. Não podia estar preocupado em faturar, em mostrar. E, de fato, essa foi até uma falha que eu reconheço hoje, de ter mostrado pouco do que a gente fez. Mas a população elegeu um governador para fazer as coisas e não para fazer propaganda, então eu estou com minha consciência muito tranquila e o período eleitoral está sendo uma oportunidade de ouro para mostrar as realizações deste governo. É um período mesmo que nosso calendário democrático permite que se faça isso. Então eu tenho feito e a população tem tido conhecimento crescente sobre as realizações.

Então é a realidade. Já fiz mais de 5.300 obras, que é o maior recorde da história do Distrito Federal, então essa é a oportunidade. Por isso que meu crescimento é continuo, consistente e não há nada de coisas assim de uma hora para outra. Quando você amplia o conhecimento sobre a realização, as pessoas vão vendo que vale a pena manter esse projeto. Pode ter uma restrição de uma coisa ou outra, mas sabem que a gente tem compromisso, tem dedicação para poder enfrentar. É isso. Essa é a oportunidade, por isso que eu vejo a possibilidade real da vitória. Não tenho dúvidas. Tenho confiança absoluta que vamos ganhar a eleição.

Com relação a outros candidatos, esse candidato [Arruda, que ainda não havia desistido quando a entrevista foi feita] não pode ser candidato porque tem ficha suja e condenação. Isso é a Justiça que tem que cuidar porque a Lei da Ficha Limpa é uma conquista da sociedade brasileira, fruto de um esforço da sociedade, além da iniciativa popular com mais de um milhão e seiscentas assinaturas e a Justiça vai aplicar a Lei. Está condenado com improbidade administrativa, com desvio de dinheiro público. Esse não pode ser candidato. E as outras candidaturas são candidaturas que também não têm experiência, que nunca governaram. Então, eu estou muito confiante que o nosso projeto e a nossa proposta é a melhor para nossa cidade e vou lutar por isso.

Fonte: Jornal Alô

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