PRP é contra reforma política que ajuda denunciados


A ministra da Secretaria de Direitos Humanos,  Maria do Rosário,  assina contrato com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (FUNAP) para viabilizar a inserção no mercado de trabalho de 30 reeducandos que desenvolverão suas atividades na SDH. A cerimônia terá a presença do presidente da FUNAP, Alírio Oliveira Neto. Os beneficiados têm direito de abater um dia de pena para cada três dias trabalhados. Além disso, recebem bolsa-ressocialização no valor de 625 reais, mais auxílios transporte e alimentação. A seleção dos reeducandos tem o acompanhamento e autorização do Juiz da Vara de Execução Penal. 


A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma política, aprovou na madrugada desta quinta-feira (10) o chamado “distritão” e o fundo partidário de R$3,6 bilhões para financiamento de campanha. A reforma será votada até setembro no plenário para poder valer nas eleições de 2018. “Caso seja mesmo aprovado em plenário na Câmara e no Senado, será mais um grande golpe na democracia”, afirma o presidente do PRP-DF, Adalberto Monteiro.

Se o distritão for aprovado, vai enfraquecer os pequenos e médios partidos e favorecerá apenas os nomes de conhecidos políticos, que terão muito mais chances de serem reeleitos. Se trata de um golpe de políticos enrolados com a justiça que tentam se manter no poder.

Numa campanha de 45 dias, não há tempo de construção de novos nomes perante o eleitor. É preciso barrar essa nova tentativa explícita de oportunismo barato protagonizado pelos grandes partidos e seus caciques.

E por último: Que moral tem a atual legislatura na Câmara dos Deputados e no Senado, para propor uma reforma política enquanto quase metade do Congresso Nacional está enrolada em denúncias de corrupção e improbidade administrativa? Para se ter uma ideia, vários parlamentares do PP, PMDB, PT e PSDB aparecem na Lava Jato.

Os atuais políticos denunciados e investigados querem enganar mesmo o eleitor? Não dá mais. Os novos candidatos precisam protestar na porta do Congresso e do TSE. Ou serão apenas coadjuvantes nas eleições de 2018.

 

 

 

 

 

Fonte: Donny Silva

1 COMENTÁRIO

  1. Quem é Adalberto Monteiro que muito tempo no governo Arruda, acumulou cargo na CODHAB e CLDF e nem iria trabalhar? Flagrante desrespeito ao dinheiro público.

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