REDE PÚBLICA DE ENSINO Senador Rollemberg x Governador Rollemberg: Uma luta sobre a qual Rollemberg deveria se envergonhar

Em 2013 Rollemberg ajudou sim na costura da negociação com o Governo Agnelo que resultou no compromisso de reestruturação do plano de carreira da categoria

POR WASHINGTON DOURADO-

Rollemberg discursando no acampamento do Sinpro na greve de 2013, Praça do Buriti…

 

Nesta quinta-feira, dia 8, os professores e orientadores da Rede Pública de Ensino decretaram greve por tempo indeterminado, uma vez que o GDF não pagou o reajuste previsto no plano de carreira da categoria e pelas reiteradas ameaças aos direitos conquistados. O tal reajuste que Rollemberg insiste em dizer que não vai pagar é na verdade a última parcela prevista na Lei 5.105/2013, com percentual médio de 3.7%.

 

O citado plano de carreira foi uma conquista da categoria após realizar 54 dias de greve, cujo acordo final foi costurado com a participação do então Senador Rodrigo Rollemberg, da OAB, UnB e outras entidades.

 

Isso mesmo! Falei certo! Rollemberg ajudou sim na costura da negociação com o Governo Agnelo que resultou no compromisso de reestruturação do plano de carreira da categoria. Naquele momento Rollemberg subiu no carro de som, fez discursos e tudo mais. Foi ao nosso acampamento e articulou reuniões com as entidades e o Governo.

 

Agora estamos lutando pela implantação da ultima parcela de um plano de carreira que foi aprovado com a ajuda do próprio Governador. Aliás, Governador este que não perde oportunidade de criticar os reajustes concedidos pelo Governo anterior, mas que naquele momento a crítica do então senador era justamente para que fossem concedidos.

 

Agora como Governador, Rollemberg não apenas deixar de pagar o pequeno reajuste que ajudou a construir lá trás como ameaça direitos tão duramente conquistados pela categoria. A verdade é que este Governo além de aplicar o calote, também está promovendo a precarização das condições de trabalho objetivando atender a demanda sem ampliar no número de professores e reduzindo custos na folha de pagamento.

 

Por isso essa não é uma luta apenas pelo reajuste. É uma luta pelos nossos direitos. É uma luta sobre a qual Rollemberg deveria se envergonhar…

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