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    Delmasso e a Operação (12:26)

    De nada adiantou o deputado distrital Rodrigo Delmasso ter empregado em seu gabinete, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, uma filha do conselheiro do Tribunal de Contas do DF Manoel de Andrade,  Ana Paula Barcelar, com cargo comissionado CNE-1, o mais alto, com remuneração bruta de R$ 16.596,76.

    Nesta terça-feira (20), o  plenário do Tribunal de Contas do Distrito Federal  determinou, por unanimidade, que cinco antigos gestores da Secretaria do Trabalho devolvam R$ 2 milhões aos cofres públicos. Entre eles está Delmasso, vice-presidente da Casa, que em 2009 chefiava a Unidade de Administração Geral (UAG) da pasta.

    Em 2018, as relações entre suspeitos de tráfico de influência no Governo do Distrito Federal (GDF) investigados na Operação (12:26)ultrapassaram os limites do Palácio do Buriti. As conversas e tratativas incluíam servidores da Câmara Legislativa (CLDF) e do Tribunal de Contas local (TCDF).

    Nas 195 páginas do Inquérito 386/2018, estão explicitadas as conexões de três ex-assessores do deputado distrital Rodrigo Delmasso (PRB) – ex-líder do governo Rollemberg no parlamento – e um funcionário do conselheiro Manoel de Andrade, o Manoelzinho do Táxi, na Corte de Contas. Isso, no governo de Rodrigo Rollemberg (PSB).

    Os ex-assessores de Delmasso são Luiz Fernando de Souza Messina  e Hermano Gonçalves Carvalho. O terceiro faleceu durante as investigações. Outro citado no inquérito é Wilson do Nascimento Araújo, chefe de gabinete de Manoelzinho do Táxi. Desse grupo, apenas Araújo não foi alvo de interceptações telefônicas no âmbito do Inquérito 386/2018.

    Agora não adianta nem reclamar ao Bispo. As relações suspeitas (e nada republicanas)  entre o parlamentar e o conselheiro Manoel Andrade ainda darão muito pano pra manga. Pelo visto, não tem mais como sarar essa terra com a ajuda do TCDF. E os planos de Delmasso e da Igreja Sara Nossa Terra, de eleger Delmasso deputado federal em 2022, foram para o brejo. Agora é partir para o plano “B”.

     

     

     

     

    Com informações do Metrópoles

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    Deve ler