Ex-advogado-geral da União, André Luiz Mendonça, se comprometeu com o combate ao crime organizado ao assumir a pasta
O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz Mendonça, reforçou, ao tomar posse em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (29/4), que está comprometido com o combate à corrupção e ao crime organizado.
Mendonça assume a cadeira antes comandada por Sergio Moro. O ex-juiz deixou o cargo na última sexta-feira (24/04) após acusar o mandatário do país de interferência na Polícia Federal.
Não houve, durante os agradecimentos de qualquer das autoridades, nenhuma menção ao ex-ministro Sergio Moro. O novo chefe da pasta chegou a interromper o próprio discurso para deixar o púlpito e dar um abraço no secretário-geral da Presidência, Jorge Oliveira, que era um dos mais cotados enquanto ainda se especulava o substituto de Moro.
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“Na prática, irei trabalhar com uma atuação técnica, imparcial e sempre disposta a prestar contas não só para o chefe da nossa nação, mas a todo o povo. Sigo o compromisso de combate irrestrito à criminalidade. Há mais de uma década tenho dedicado meu trabalho ao combate à corrupção e agora esse trabalho se amplia”, destacou o novo ministro.
“Quero agradecer o ministro Jorge Oliveira, que tem sido um exemplo de integridade e solidariedade. Se tem alguém ministrando a Justiça nesta Esplanada é o senhor. Tenho aprendido diariamente com o senhor sobre abnegação, solidariedade e lealdade”, afirmou Mendonça.
Evangélico, André Luiz Mendonça é considerado extremamente leal, mas não tão íntimo da família Bolsonaro. Além disso, tem mais trânsito fora do governo do que o próprio presidente. Como advogado-geral da União, ele conta, por exemplo, com mais acesso a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça foi substituído pelo ex-procurador-geral da Fazenda Nacional José Levi Mello do Amaral Júnior.
Fonte: Metrópoles
