Júlia Lucy faz apelo aos colegas distritais para apoiarem o retorno das atividades comerciais*
_“Não podemos deixar as pessoas passando fome e trabalhando clandestinamente sem proteção, sem higiene e sem receber nenhum auxílio por parte do Estado. É muito melhor retomarmos às atividades de forma organizada e seguindo protocolos sanitários”, ponderou._
A deputada distrital Júlia Lucy (Novo) fez um apelo aos seus colegas parlamentares para apoiarem a reabertura das atividades comerciais no DF. O pedido foi feito durante sessão extraordinária remota da Câmara Legislativa nesta terça-feira (19).
Júlia Lucy foi pessoalmente verificar denúncias de que o comércio estava funcionando de forma clandestina nas Regiões Administrativas, uma vez que as pessoas precisam trabalhar e muitos não tiveram acesso ao auxílio emergencial pago pelo governo federal ou pelo GDF.
“Não podemos deixar as pessoas passando fome e trabalhando clandestinamente sem proteção, sem higiene e sem receber nenhum auxílio por parte do Estado. É muito melhor retomarmos às atividades de forma organizada e seguindo protocolos sanitários”, ponderou.
Júlia Lucy lembrou que foi a primeira a sugerir a adoção do tele trabalho na CLDF como prevenção à propagação do coronavírus, bem como a adoção das medidas apontadas pelas autoridades de saúde, inclusive o distanciamento social.
A distrital avalia que uma vez que não se consegue dar condições para que todos possam ficar em casa transcorridos 60 dias desde a paralisação das atividades, a reabertura do comércio de forma organizada e seguindo normas sanitárias é a forma mais segura de não deixar a doença se propagar de forma descontrolada em regiões mais carentes, assegurando o emprego e o sustento dessas famílias.
Decisão judicial – Júlia Lucy criticou a decisão da Justiça de proibir a reabertura de setores do comércio. Para ela, uma vez que o governo apresentou e esclareceu dados técnicos que indicam condições seguras para a reabertura, não há razão para manter os estabelecimentos fechados, mas funcionando de forma clandestina.
