A situação da secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (SEJUS), Marcela Passamani à frente da pasta não é lá das melhores.
O Tribunal de Justiça do DF deu um prazo de 10 dias para que a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) explique detalhadamente a licitação para a escolha de 49 empresas funerárias no DF.
A ação é resposta a um pedido feito pela empresa Wander Serviços Funerários, que questionou duramente o edital público lançado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A decisão é do juiz Felipe Costa da Fonseca Gomes, da 4ª Vara de Fazenda Pública de Brasília.
Segundo o advogado da Associação das Funerárias do Distrito Federal, Huilder Magno de Souza, houve problemas no local, horário e data de entrega dos envelopes. “A abertura estava incialmente marcada no edital para acontecer no auditório da Sejus e como nós já havíamos alertado anteriormente, eles colocaram todas as pessoas do lado de fora, em pé, das 14h às 18h, com chuva e sem cadeiras. Em muitos casos os licitantes entregaram os envelopes molhados em decorrência da chuva”, disse.
O advogado também afirmou que algumas empresas apresentaram “três envelopes de documentos”. “O edital previa apenas dois envelopes, um para documentação e outro para a proposta. O que revela que as informações não batem”, afirmou.

Marcela Passamani é casada com o secretário Chefe da casa Civil do GDF, Gustavo Rocha, que também têm derrapado no comando da pasta, principalmente no assunto pandemia e, agora, sobre a badalada festa do governador Ibaneis em Uberaba.