Sobre as gravíssimas denúncias que lhe são imputadas, a presidente interina do SindSaúde, Marli Rodrigues nada fala a respeito
Segundo denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Marli Rodrigues, a filha, o genro e um funcionário do Sindicato, “concorreram para a subtração”de R$ 7,93 milhões, ao contrário dos R$ 2 milhões da denúncia original. Na ação penal proposta pelo MPDFT, abrange a sindicalista que está há quase 12 anos no comando do SindSaúde.
Para se ter uma ideia da farra com o dinheiro alheio, somente em quase um ano, ao longo de nove meses, ela movimentou, sozinha, cerca de R$ 1 milhão!
De acordo com o MPDFT, a servidora aposentada da Secretaria de Saúde do DF, Marli Rodrigues não teria repassado cerca de R$ 14 milhões provenientes da venda de precatórios entre os sindicalizados. O juiz Osvaldo Tovani mudou o tipo de crime no processo de lavagem de dinheiro para furto qualificado no processo criminal ao qual Marli Rodrigues responde.
Após ter sido finalmente indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por furto qualificado, de acordo com o site PDNews, ela gravou vídeo e postou nas redes sociais, onde ensina como lidar com “B.O.s” e, pasmem, no Dia do Trabalhador, uma matéria paga do SindSaúde foi publicada em um site no DF, onde ela demonstra “preocupação” com a categoria e bate no governo do MDB, mesmo sendo filiada ao partido do governador Ibaneis Rocha.
Ela não refuta publicamente as acusações que lhe são imputadas e estranhamente continua no cargo até que a Justiça decida, finalmente, tirá-la da cadeira do importante sindicato, ou que seja presa preventivamente por furto qualificado. As provas são irrefutáveis!
A atitude de Marli Rodrigues, de ter negociado com a empresa CiaToy precatórios de sindicalizados, causou graves prejuízos à imagem do sindicato e frustração e revolta entre sindicalizados que até hoje não viram a cor do dinheiro. Ela melhorou de vida e piorou a vida de muita gente. Não merece estar no comando do SindSaúde.
Com a palavra, a Justiça do Distrito Federal, que ainda não julgou mandado de segurança para afastá-la definitivamente do cargo.
“Dia do Trabalhador não é motivo de celebração para os servidores da saúde, que testemunham as carreiras e competências sendo negligenciadas e desvalorizadas por um modelo de gestão apoiado por aqueles que deveriam ser os principais defensores de um serviço público de qualidade: os governantes” . Segundo Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde, o governo demonstra claro interesse em transformar a saúde em um mero negócio, resultando em consequências adversas para toda a sociedade, diz o texto.
“O governo desencoraja o desenvolvimento da área da saúde devido ao foco na rede privada, onde os salários são baixos e o reconhecimento é escasso. Isso leva à falta de interesse de novos profissionais e à desmotivação dos já estabelecidos. A terceirização dos serviços, promovida pelo governo, desvaloriza e humilha os profissionais da saúde e quem sofre é a povo como um todo.”
Marli Rodrigues, presidente interina do SindSaúde