O ex-governador Joaquim Roriz (foto) está fazendo um rush na área de saúde. Na saúde dele próprio. Esteve em São Paulo para um check up relativo à cirurgia cardíaca a que foi submetido. Dedica-se com muito empenho à fisioterapia, relativa ainda a outra cirurgia, para remover hérnias de disco. Pensa até em uma fórmula radical para escapar à hemodiálise: quer tentar um transplante de rim, intervenção pouco frequente em quem já tem 77 anos. Seus interlocutores só têm uma explicação para isso. Roriz quer mesmo ser candidato a governador e não admite que a saúde represente uma barreira.
Opção familiar
Enquanto cuida da saúde, Joaquim Roriz procura reunir-se — vale até conversar por telefone — com as principais lideranças de oposição a fim de compor uma chapa para disputar o Buriti com o atual governador, Agnelo Queiroz. Embora seu time não admita possibilidade que não seja a de lançar seu próprio nome, o ex-governador já dá sinais de que poderia costurar outras possibilidades, como uma composição com a filha, Liliane Roriz, como cabeça de chapa.
Só uma porta aberta
Até hoje não se ouviu de Roriz qualquer referência à possibilidade de que Liliane seja candidata a vice. De dez dias para cá, entretanto, essa possibilidade começou a circular entre seus partidários. Há uma razão para isso e é o encontro entre o ex-governador e o presidente nacional licenciado do PMDB, Michel Temer. Nada se acertou nessa conversa, na verdade uma sondagem. Mas ficou em aberto a possibilidade de que, se as fissuras entre o vice-governador Tadeu Filippelli e o Buriti acabarem em um racha, Liliane poderia, sim, ser vice. De Filippelli.
Fonte: Eduardo Brito/Do Alto da Torre/Jornal de Brasília