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    Operação Zelotes: Justiça manda Dilma entregar documentos sobre MPs

    Além de presidente, a juíza também solicitou informações aos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha

    Brazilian President Dilma Rousseff gestures during a meeting with athletes at the Planalto Palace in Brasilia on October 27, 2015. Rousseff and her economic team discussed this week the prediction on the 2015 budget deficit, which should be given to Congress before November 21. AFP PHOTO/EVARISTO SA
    Brazilian President Dilma Rousseff gestures during a meeting with athletes at the Planalto Palace in Brasilia on October 27, 2015. Rousseff and her economic team discussed this week the prediction on the 2015 budget deficit, which should be given to Congress before November 21. AFP PHOTO/EVARISTO SA

    A presidente Dilma Rousseff terá que encaminhar à Justiça Federal cópia de todos os documentos produzidos pelo Palácio do Planalto que envolvam a discussão das medidas provisórias 471/2009 e 627/2013, incluindo agendas de reuniões que trataram do tema.

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    A determinação partiu da juíza Célia Regina Ody Bernardes, responsável pela Operação Zelotes, que investiga suposto esquema de compra de normas editadas e aprovadas nos governos Lula e Dilma revelado numa série de reportagens do jornal O Estado de S Paulo.

    Além de Dilma, a juíza também solicitou informações aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), onde as MPs tramitaram e foram aprovadas. E, ainda, para os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; da Casa Civil, Jaques Wagner; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto, e da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera.

    As duas normas que beneficiaram a indústria automotiva prorrogando isenção fiscal foram gestadas nessas pastas. Os pedidos partiram do Ministério Público Federal que investiga, ao lado da Receita Federal e da Polícia Federal, suposto esquema de corrupção envolvendo as MPs.

    A MP 471 foi editada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aprovada pelo Congresso sem alterações, o que é raro. A juíza quer saber todos os detalhes da tramitação. Segundo os investigadores, há muitas informações que levam a conclusão de que a edição e aprovação dessa norma envolveu pagamento de propina a agentes públicos.

    A MP 627 foi editada pela presidente Dilma Rousseff. Os investigadores suspeitam que Luís Claudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Lula, pode ter recebido comissão por essa medida provisória. O jornal revelou que a LFT Marketing Esportivo, empresa da qual é sócio, recebeu R$ 2,4 milhões da Mautoni e Marcondes, empresa de lobby contratada por montadoras para viabilizar essa MP.

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    As investigações já comprovaram pagamento de R$ 1,4 milhão. Luís Claudio diz que o valor foi por serviços prestados na área de esporte. O Palácio do Planalto tem defendido a edição das MPs.

     

     

    Fonte: Correioweb

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