Advogada de BH é reconhecida por ONG internacional como agente transformadora pela Democracia no Brasil

 

Ana Paula Freitas é co-idealizadora do Projeto Solta Minha Mãe, que questiona a política de massificação do cárcere feminino no país

A advogada Ana Paula Freitas, co-idealizadora do Projeto Solta Minha Mãe, foi escolhida pela ONG internacional Ashoka, considerada uma das cinco de maior impacto social do mundo, como uma agente transformadora da Democracia no Brasil. Desta forma, ela passa a fazer parte de uma rede global de empreendedores e líderes sociais presente em 92 países.

Ana Paula atua em diversas frentes de articulação e mobilização na área de direitos humanos, garantias e liberdades individuais na perspectiva antirracista. Como co- idealizadora do projeto “Solta minha Mãe”, desenvolvido pela Assessoria Popular Maria Felipa, busca o enfrentamento ao encarceramento em massa de mulheres, em Belo Horizonte, grupo que desenvolve o projeto com apoio financeiro do Fundo Brasil de Direitos Humanos.

Uma das ações do projeto é o enfrentamento ao encarceramento em massa de mulheres, com assessoria técnico jurídica através do pedido de indulto para mulheres privadas de liberdade com condenação, e habeas corpus para as que se encontram em prisão preventiva. “Dessa forma, buscamos incidir na transformação para que o Judiciário analise processos com base em argumentos precisos, passando a fomentar o debate sobre as opressões sistêmicas que influenciam diretamente no encarceramento massivo de mulheres”, afirma Ana Paula.

Segundo Helena Singer, líder de Juventude da Ashoka para a América Latina, o trabalho de Ana Paula se justifica como transformador pela Democracia. “O que esses jovens fazem é mostrar que a política se revela em iniciativas do cotidiano, que visam enfrentar os desafios diários e construir uma sociedade mais justa nas dimensões macro e micro. A política que estes jovens constroem engaja as pessoas na construção da democracia que inclui todos”,

“O que esses jovens fazem é mostrar que a política se revela em iniciativas do cotidiano, que visam enfrentar os desafios diários e construir uma sociedade mais justa nas dimensões macro e micro. A política que estes jovens constroem engaja as pessoas na construção da democracia que inclui todos”, comenta Helena Singer, líder de Juventude da Ashoka para a América Latina.

No Brasil desde 1986, a Ashoka teve como um de seus primeiros empreendedores sociais Chico Mendes, já em 1988. No mundo, sua atuação vem desde 1980, quando foi fundada pelo norte-americano Bill Drayton, na Índia. Desde então, já foram reconhecidos mais de 3.500 empreendedores sociais, 376 deles no país, além de 300 Escolas Transformadoras, sendo 21 brasileiras.

Entre seus líderes mundiais, há nomes como Muhammad Yunus (Prêmio Nobel da Paz de 2006) e Kailash Satyarthi, que dividiu com a paquistanesa Malala Yousafzay o prêmio Nobel da Paz de 2014 (os dois foram condecorados por suas lutas contra a opressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação).

“O que esses jovens fazem é mostrar que a política se revela em iniciativas do cotidiano, que visam enfrentar os desafios diários e construir uma sociedade mais justa nas dimensões macro e micro. A política que estes jovens constroem engaja as pessoas na construção da democracia que inclui todos”, comenta Helena Singer, líder de Juventude da Ashoka para a América Latina.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui