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Após fiasco nas urnas, PROS e SOLIDARIEDADE anunciam fusão

Nesta sexta-feira (7/10), os partidos Pros e Solidariedade anunciaram que entraram em acordo para concretizar uma fusão entre as legendas. O comunicado foi publicado nas redes sociais e no site do Solidariedade, assinado pelos presidentes dos dois partidos, Euripedes Jr e Paulo Pereira da Silva.

Esses dois partidos se merecem mesmo. O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, não conseguiu se reeleger deputado federal.

Em 5 de maio de 2020, ele foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 10 anos e 2 meses de prisão por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Caso a Suprema Corte determinasse o início imediato de cumprimento da pena, seria em regime fechado.

A investigação partiu de uma apuração sobre tráfico internacional de mulheres e suspeita de que foi desviado dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a prefeitura de Praia Grande (SP) e para as Lojas Marisa. Os fatos ocorreram entre 2007 e 2008. A denúncia foi recebida pelo Supremo em 2015.

O julgamento havia sido suspenso em março, por pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso, cuja divergência foi seguida por maioria. Em seu voto, sobre a acusação de quadrilha, Barroso afirmou que há provas suficientes que demonstram a participação do deputado. Já sobre a lavagem de dinheiro, afirmou que, após o desvio dos valores dos financiamentos, “foram feitos depósitos na conta de pessoa jurídica para posterior saque e entrega ao acusado”.

As provas colhidas nos autos, disse o ministro, “são suficientes para comprovar que os intermediários dos desvios falavam em nome, com o conhecimento e o respaldo de Paulo Pereira da Silva”. “As pessoas jurídicas tomadoras dos empréstimos concordaram em repassar parte dos valores ao esquema, estimuladas pelos intermediários e, indiretamente, pelo acusado”, entendeu o ministro.

Do outro lado, aparece Eurípedes Junior, que voltou ao comando do PROS graças a uma decisão do STJ. Ele é acusado de desviar recursos do PROS e de agora cometer vários ilícitos com o dinheiro do Fundo Eleitoral.

Se o Brasil fosse sério, esses dois indivíduos não seriam presidentes de partidos políticos.

 

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