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    Após fingir ser bolsonarista, Flávia Arruda se declara a Lula e deixa o PL

    Após publicação neste blog que revelou com exclusividade neste domingo (1/1)  vídeo onde aparece a ex-ministra da Secretaria de Governo da gestão de Jair Bolsonaro (PL), a deputada federal Flávia Arruda (PL) sussurrando ao pé de orelha de Lula frase de incondicional apoio, a situação política dela desabou de vez no DF.

    “Estamos juntos, você sabe!”, disse Flávia abraçada a Lula. Tal fato irritou bolsonaristas e principalmente o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, que sabe da importância de Bolsonaro para o partido. Afinal de contas, graças a Bolsonaro o PL cresceu muito nas eleições de outubro, ao eleger 99 deputados federais.

    Entre ficar com Flávia e Arruda e Bolsonaro, o PL de Valdemar da Costa Neto decidiu ficar com o homem que ajudou eleger 99 deputados federais e 7 senadores!

    No Senado Federal, o  PL, que em 2014 elegeu apenas 1, em 2022, com apoio de Bolsonaro, elegeu 7 senadores!

    Após a divulgação do vídeo de apoio ao petista Lula, Arruda e Flávia deixaram o partido (segundo fontes, foram convidados a deixar a sigla imediatamente).

    Arruda, quando era deputado federal e recebia dinheiro de propina de empresas de tecnologia que tinham contratos com a Codeplan, então presidida pelo delator Durval Barbosa. Tal fato deu origem à Caixa de Pandora que encerrou a carreira política de Arruda e aliados.

    Arruda, que após ser catapultado da vida pública por conta das denúncias de corrupção,  passou a agir como coach de conhecidos políticos do DF, e tentou dar golpe até no governador Ibaneis Rocha (MDB), ao anunciar uma súbita candidatura ao GDF para concorrer com o candidato emedebista, numa trairagem sem igual.

    Após muitas reuniões, conversas de bastidores e ajustes, Arruda desistiu do Buriti e se lançou imediatamente candidato a deputado federal e apoiando Flávia ao Senado. Mas a alegria do casal durou pouco, porque o TRE-DF indeferiu a candidatura de Arruda. A partir daí, restou a Arruda voltar a atenção para ajudar reeleger Ibaneis e eleger Flávia.

    No Distrito Federal, Michelle Bolsonaro e Celina Leão foram importantes para consolidar a eleição de Damares Alves na disputa ao Senado

    Mas aí veio a também ex-ministra de Bolsonaro,  advogada e pastora Damares Alves (Republicanos), apoiada com expressivo apoio de  Michelle Bolsonaro e da deputada federal Celina Leão (PP) que ajudaram a virar o jogo.

    O eleitor se revoltou com os ataques e com o  que queriam fazer com a ex-ministra de Bolsonaro e aí veio o rolo compressor e Damares ultrapassou Flávia (que até aquele momento estava disparada na frente) e venceu a eleição ao Senado com mais de 700 mil votos! E Celina Leão, amiga de Damares,  foi eleita vice-governadora na chapa de Ibaneis (MDB).

    Arruda e Flávia ficaram sem mandato e sem poder, e aí não restou outro caminho para o casal  a não ser buscar agora um outro caminho para suas pretensões políticas e  deixar a direita para correr para os braços da esquerda. Hoje o casal anunciou que pediu desfiliação do PL.

    Uma vez amigos, sempre amigos

    Na utopia arrudista, o plano é se unir ao PT para lançar Flávia ao Governo do DF ou ao Senado em 2026. Serão duas vagas, mas uma certamente será de Ibaneis.

    Lula gosta de Arruda e vice versa. Eles se entendem bem e tem muita coisa em comum. Só falta agora combinar com o eleitor do DF, que não tolera trairagem…

     

     

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