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    HomeBrasíliaArruda e o coelho na cartola; Só falta 1

    Arruda e o coelho na cartola; Só falta 1

    Mineiro de Itajubá, José Roberto Arruda é um político mentecapto brasiliense que se destaca pela inteligência, oportunismo, arrogância, carisma e cinismo. E tudo ao mesmo tempo! E pelo visto, segundo informações, ele continua aprontando na cidade para tentar se livrar de passar uma temporada na Papuda.

    De engenheiro eletricista medíocre na CEB, no final dos anos 1980 ele se aproximou de Joaquim Roriz, e em 1991 virou secretário de Obras do governo rorizista. Foi ele quem tocou a construção do Metrô-DF, e acabou sendo eleito senador em 1998.

    A vida política de Arruda foi implodida pela renúncia do mandato de senador em 2001, após escândalo de adulteração do painel de votação do Senado e, em 2010, já governador do DF, pela descoberta de um grande esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, conhecido como Mensalão do DEM. Esse episódio ficou nacionalmente conhecido como Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal em 27 de novembro de 2009.

    No decurso das investigações, Arruda foi preso preventivamente, tornando-se o primeiro governador do Brasil a ser encarcerado durante o exercício do mandato. Ele foi afastado do Governo, por ordem do STJ e ficou preso de 11 de fevereiro a 12 de abril de 2010 na carceragem da Polícia Federal em Brasília.  Em 16 de março de 2010 teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal por infidelidade partidária. 

    Já em 2017, Arruda foi preso preventivamente na Operação Panatenaico, da Polícia Federal, acusado de participar de um esquema de propina de 900 milhões de reais na obra do Estádio Mané Garrincha para a Copa do Mundo de 2014. Junto com ele foram presos o ex-governador Agnelo Queiroz e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli.

    Em 2018, o  ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda foi condenado a 7 anos, 6 meses e 29 dias de reclusão em regime inicial fechado e pagamento de multa por decisão da 7ª Vara Criminal de Brasília, no caso da Operação Caixa de Pandora. Arruda foi condenado pelos crimes de falsidade ideológica e corrupção de testemunha pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

    Essa foi a segunda condenação de José Roberto Arruda em ações criminais decorrentes da operação Caixa de Pandora. Ele já tinha sido condenado a 3 anos, 10 meses e 20 dias pela prática do crime de falsidade ideológica. O ex-governador responde a outras  ações criminais que tramitam perante a 7ª Vara Criminal de Brasília em razão do esquema criminoso em questão.

    E agora, em 2019,  corre à boca miúda dos corredores da Segunda Instância do TJDFT, a informação de que há um verdadeiro lobby sendo feito por “figurões” da advocacia do Distrito Federal (capitaneado por um ex-desembargador expulso da Corte) para absolver o ex-governador José Roberto Arruda no caso em que foi condenado na Primeira Instância a cumprir pena de mais de 7 anos em regime fechado.

    Pelo visto Arruda gosta mesmo de arrumar problemas para tentar se livrar de outros problemas, não é mesmo?

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