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    Baianas que são inspiração na luta feminista

    Ao longo dos anos as baianas deixaram uma marca na história do movimento feminista com conquistas que inspiram mulheres ao redor do país e do mundo

    Flores, bombons, poesias… Que tal adicionar à lista de “lembranças” a palavra respeito e praticar o ato o ano inteiro? Para muitos, o 8 de março faz parte do calendário de datas comemorativas cujo propósito é homenagear as mulheres com presentes e músicas clichês, mas para outros a data é sinônimo de luta, muita resistência e representatividade.

    Pensando nisso, listamos baianas que são inspirações para a luta feminista. Mulheres, guerreiras, fortes, independentes e empoderadas que ao longo dos anos vêm deixando uma marca na história do movimento com conquistas que inspiram não só outras baianas, mas mulheres ao redor do país e do mundo.

    Maria José Rocha: Primeira deputada negra a ter um assento na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (ALBA), Maria José Rocha também foi autora do requerimento que criou a Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Mulher da ALBA (CEDDM), em 31 de março de 1995. Ativa no movimento feminista, Maria José Rocha ainda participou de outras campanhas a favor dos direitos das Mulheres como “Mulheres sem Medo do Poder” e “Uma Hora por Dia para Capacitação de Homens e Mulheres no Mundo”, que contou com a presença da Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina.

    Ariane Senna: Primeira transexual formada em psicologia em Salvador e vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CELGBT), a baiana Ariane Senna não tem vergonha da sua história. Aos 26 anos, a jovem colhe os frutos de muita batalha para se formar e se descreve como uma mulher trans feminista que milita pelos direitos das pessoas trans que vivem em situação vulnerável.

    Denice Santiago: Criadora da Ronda Maria da Penha da Polícia Militar baiana, Denice Santiago ingressou na primeira turma feminina da corporação e vem fazendo história. Apelidada de ‘Salvadora das Marias’, a major é responsável pelo batalhão especial que faz visitas periódicas e acompanha de perto 1.889 vítimas de violência doméstica. O serviço prestado por Denice vem sendo reconhecido ao redor do país e do mundo.

    Em um dia como este, as palavras de Simone de Beauvoir reverberam aos quatro cantos do mundo. “Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre”. Que as palavras respeito, igualdade, resistência, sororidade se façam presentes durante os 365 dias do ano. Que nenhuma Maria, Cláudia, Antônia, Jéssica, Rafaela, Joana, seja silenciada e a força da mulher seja reconhecida.

    História do ‘Dia Internacional da Mulher’

    Oficializado pela Organização das Nações Unidas em 1975, o Dia Internacional da Mulher já era celebrado desde o início do século 20, quando mulheres ao redor do mundo buscavam reivindicar seus direitos através das campanhas. No Brasil a data é relacionada bastante relacionada ao incêndio ocorrido em 25 de março de 1911 na Companhia de Blusas Triangle, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens.

    Fonte: bahia.ba*

     

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