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    Bisneto de JK e vice-presidente do Memorial, André Kubitschek defende legado republicano na sessão solene dos 65 anos de Brasília

    Em sessão solene especialmente para celebrar os 65 anos de Brasília, o vice-presidente do Memorial JK e empresário André Kubitschek destacou a condução democrática do bisavô à frente da Presidência da República e disse que a redemocratização do Brasil começou a partir do sepultamento de Juscelino Kubitschek.

    “O mês de abril para nós, brasileiros, é repleto de fatos significativos. Neste 2025, comemoramos a luta de Tiradentes pela independência do nosso País, os 65 anos da nossa capital e os 40 anos da redemocratização do Brasil. Quando falamos em redemocratização, me vem em mente um relato que ouvi sobre o enterro de Juscelino Kubitschek após a sua trágica morte, em 1976. Naquele momento de comoção nacional, o povo tomou seu caixão nos braços e o carregou pelas ruas. Naquele gesto espontâneo, mas de grande significado, se inicia simbolicamente o processo de redemocratização do nosso País”, disse, em seu discurso na sessão.

    André Kubitschek também enfatizou o papel de JK para o Brasil, olhando por um viés político e econômico. “É impossível não nos lembrarmos desse estadista da política nacional, do presidente que construiu democraticamente o Brasil moderno. O seu otimismo contagiou transformou e tirou o País do subdesenvolvimento”, afirmou.

    “Quando falamos da era JK estamos falando de um dos raros momentos da nossa história onde o País foi conduzido por planos e metas, com um conjunto de ações estruturantes que visavam interiorizar unificar e desenvolver a nação. Por meio da industrialização gerou empregos e riquezas. Com o crescimento da produção de energia elétrica, impulsionou fábricas e cidades. Ao abrir estradas interligou os estados e facilitou o escoamento da produção”, acrescentou.

    O bisneto de JK também lançou um olhar profundo para metas universais de qualidade de vida. “Na educação, JK preparou e instruiu a população para o novo ciclo de progresso em meio a tantas ações bem-sucedidas como coroamento dessa marcha desenvolvimentista que ergueu Brasília meta-síntese e símbolo de um Brasil integrado moderno e voltado para o futuro”, lembrou.

    “Brasília, como bem pontuou JK, não foi um ato voluntarioso de vaidade pessoal, mas uma cidade pensada planejada demarcada pela Missão Cruls, vigente na nossa Constituição de 1891 para estar geograficamente no centro do País, aproximando os estados da sua capital e dos Três Poderes da República. Como disse Lúcio Costa, o sonho Brasília superou a realidade e se consolidou como centro cultural, político, administrativo e econômico”_, opinou.

    Essa política, segundo ele, rendeu frutos, hoje colhidos por Brasília. “O Plano Piloto se multiplicou em 35 novas cidades que acolhem comerciantes pequenos, médios e grandes empresários. Nossa população tem alto grau de escolaridade e nosso quadrilátero tem a grandeza de receber brasileiros dos quatro cantos. Aos 65 anos, Brasília foi além da sua beleza arquitetônica da sua estética singular reconhecida mundialmente, do seu traçado urbano único em seis décadas e meia e se transformou em uma força econômica e social, provando a capacidade dos brasileiros de aceitar grandes desafios e realizar grandes feitos”, disse. “Para mim e para tantos brasileiros, muito mais do que uma capital, é a prova viva de que o impossível pode ser superado quando há sonho, coragem e união”, concluiu.

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