Bispo Renato é o primeiro dos distritais investigados a deixar CPI da Saúde

23/08/2016. Crédito: Gustavo Moreno/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. O deputado distrital Bispo Renato, se apresenta durante a Operação Dracon, na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Publica - Decap.

O parlamentar é citado como beneficiário de suposto esquema de cobrança de propina sobre créditos orçamentários aplicados no pagamento de dívidas do governo com serviços de UTI

Otávio Augusto/Correio Braziliense

O Deputado Bispo Renato Andrade (PR) pediu afastamento temporário da CPI da Saúde. O parlamentar é citado como beneficiário de suposto esquema de cobrança de propina sobre créditos orçamentários aplicados no pagamento de dívidas do governo com serviços de UTI.
Bispo Renato cobrou, em nota, o “esclarecimento dos fatos que envolvem o nome do parlamentar, afim de que a CPI continue trabalhando com isenção e imparcialidade”.

Ele reafirmou a “confiança e credibilidade aos membros da comissão” e disse, ainda, que “em breve retornará aos trabalhos para dar continuidade às investigações já iniciadas por ele”.

O presidente da CPI da Saúde, Wellington Luiz (PMDB), é favorável ao afastamento dos distritais da comissão que aparecem como suspeitos nas gravações de Marli Rodrigues, presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (SindSaúde) ou da deputada Liliane Roriz (PTB). “Essa é uma questão que os líderes dos blocos vão decidir, mas o afastamento temporário é conveniente para evitar desgaste ainda maiores”, destacou.

Outro parlamentar citado no suposto esquema fraudulento é Cristiano Araújo (PSD). Ele garante que não deixará a CPI. “Terceiros me citam em conversas, mas isso tem que ser apurado”, disse na semana passada. Hoje, ele voltou a reafirmar o posicionamento.

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