Cai poder de fogo do Buriti na Câmara

Wellingtonluiz
Avisa o líder do PMDB na Câmara Legislativa, Wellington Luiz (foto), que se reduziu ainda mais o poder de articulação do Buriti entre os distritais. Mal e mal o governo consegue, diz ele, colocar 12 deputados em plenário para garantir a aprovação de projetos de seu interesse. É frequente que dependa da presença de oposicionistas — ele se refere ao PT — para garantir quorum para deliberação. Essa situação será novamente avaliada pelo partido, em reunião marcada para o final da tarde de segunda-feira.
É só fazer as contas
Basta fazer as contas. Wellington Luiz é hoje líder de uma bancada de três distritais, de um bloco de cinco e de um grupo de sete. Declara-se independente e disposto a ajudar — mas propositadamente evita falar em ajudar o governo, mas em ajudar Brasília. Some-se a esses sete os quatro votos da oposição petista e se estará a dois votos da maioria. São votos relativamente fáceis de obter, pois até deputados que fizeram parte do núcleo do governo já se dispuseram a votar contra.
Projetos encontram dificuldades
Wellington avisa que a bancada pretende agora contribuir para o fortalecimento da economia do Distrito Federal. Não esconde suas restrições a orientação do Buriti. Foi o caso do Metrô, objeto de projeto encaminhado à Câmara e com votação prevista para a semana que se encerra. O próprio Wellington alertou para diferença de R$ 700 milhões nos cálculos contidos nas propostas do governo. Os deputados cobraram esclarecimentos. O projeto deixou de ser votado e ficou, em princípio, para a terça-feira, até que as informações sejam prestadas. Mas, se depender de Wellington, talvez seja adiado outra vez. O deputado pretende discutir a conveniência de se definir agora esse investimento, quando o governo se debate entre outras prioridades.

 

Fonte: Eduardo Brito/Do Alto da Torre/Jornal de Brasília

 

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