CÂMARA LEGISLATIVA RECEBE REPRESENTAÇÃO CONTRA O DISTRITAL CHICO VIGILANTE


O brasiliense pastor Osésa Rodrigues de Oliveira entrou na tarde de ontem (7/6) com uma representação contra o deputado distrital Chico Vigilante (PT), na Câmara Legislativa do Distrito Federal, que foi protocolada diretamente na Mesa Diretora, pedindo investigação e punição do parlamentar, por infração ao Código de Ética e decoro parlamentar,  devido as denúncias publicadas na revista Época desta segunda-feira (6). “Chega, Brasília não merece! Sou brasiliense e sempre senti orgulho de ter nascido na capital do Brasil, mas nos últimos dois anos, ter nascido em Brasília tem sido motivo de chacota”, esbravejou Osésa, que também foi autor de um dos pedidos de impeachment do ex-governador José Roberto Arruda.

Ele também explicou que não tem o objetivo de atacar o deputado Chico Vigilante, da mesma  forma que não tinha quando com Arruda. “Não foi por motivos pessoais, não tenho nada contra ele, votei nele para governador, o que não suportava eram as denúncias que circulavam em jornais, revistas, rádio e canais de TV por todos estados onde passava. Agora, estou passando pela mesma situação envolvendo esse governo e as denúncias contra o deputado distrital Chico Vigilante. Por causa deles, todos os brasilienses são discriminados”, reclama.

Osésa  conta que viaja todo mês por pelo menos dois ou três estados brasileiro e em todas as partes aonde chega os comentários e as críticas são a mesmas. ”Dizem que em Brasília só tem corrupto. Então, nós brasilienses não podemos mais conviver com essa desmoralização sem que ninguém faça nada”, justifica.

Para Osésa,  os cidadãos de Brasília que se sintam constrangidos com a atual situação política e a inércia do governo local, devem tomar uma posição e se manifestar. “Chega de tanta corrupção no Distrito Federal. Sei que há uma indignação em todos nós que nascemos aqui e aqueles  que escolheram Brasília para ser a cidade onde criariam seus filhos”, avalia.

Segundo Osésa, na reportagem da  revista Época sob o título “DINHEIRO DO ALÉM NA ELEIÇÃO” é possível constatar indícios de crimes tipificados na legislação brasileira. A matéria conta como a empresa M Brasil Empreendimentos, Marketing e Negócios, do Rio de Janeiro,  saiu da falência, captou R$ 67 milhões em fundos de pensão de estatais e depois bancou a campanha de quatro candidatos do PT”, dois quais um deles é o distrital Chico Vigilante. De acordo com a investigação jornalística, a referida empresa doou recursos financeiros tanto para o Comitê do Governador do Distrito Federal, então candidato ao GDF, Agnelo Queiroz, quanto para o deputado distrital Chico Vigilante, respectivamente R$ 300 mil e R$ 100 mil.

“Espero que os deputados eleitos pelos brasilienses honrem os votos que receberam para representá-los na Câmara Legislativa e varram de uma vez os corruptos dessa casa de leis”, finalizou Osésa.

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