Celina quer colocar seus algozes na cadeia; Mas… e se ela for primeiro?

A deputada Celina Leão (PPS), presidente afastada da Câmara Legislativa, ocupou a tribuna do plenário na sessão ordinária desta terça-feira (22) para criticar o anúncio pelo Ministério Público do pedido de afastamento dos deputados distritais acusados de recebimento de propina, citados na Operação Drácon. “A suposta denúncia não traz fato novo ou grave”, exortou, reafirmando que ela “apresenta elementos frágeis”.

“Em vez de procurar acionar o Judiciário primeiro, o que houve foi a convocação de uma entrevista coletiva anunciando uma suposta denúncia”, protestou a parlamentar, que enfatizou estar “absolutamente tranquila” em relação ao prosseguimento das investigações. Ela disse estranhar que a apuração não entrou no mérito das questões denunciadas. “Até o final do meu mandato vou colocar na cadeia todas as pessoas que participaram desse conluio”, afirmou.

Mas antes da ex-presidente que sonhava ser governadora do DF colocar na cadeia seus algozes, ela corre o sério risco de ir primeiro diante da gravidade das acusações, provas e testemunhas que constam no MP.

Diante dos fatos apresentados até agora pelo MP, o  melhor a fazer é a ex-presidente descer do salto alto e chamar os colegas envolvidos no escândalo da UTIGate para uma renúncia coletiva. Dói menos e poupa a população.

Os promotores pediram  ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) o afastamento cautelar do mandato de todos os deputados alvos da ação, até o fim das investigações (Celina Leão, Bispo Renato, Julio Cesar, Raimundo Ribeiro e Cristiano Araújo).

“Os distritais já tentaram embaraçar as investigações na primeira fase. Então, para a dignidade do Poder Legislativo, é preciso que eles sejam afastados até o julgamento do processo”, destacou o promotor Clayton Germano, do Grupo Especial de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco).

Atrapalhar investigações é crime e dá cadeia.

 

 

 

Fonte: Donny Silva/Com informações da CLDF

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