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    CEUB celebra impacto social de projetos de iniciação científica, que envolve mais de 2 mil universitários

     

    Programa se destaca como vitrine brasileira de inovações que respondem a desafios reais da sociedade

    Estação Meteorológica de baixo custo, talher eletrônico para pacientes com Parkinson, árvores como ar-condicionado natural. Por meio da inovação e do impacto social, projetos de iniciação científica do Centro Universitário de Brasília (CEUB) ultrapassam os muros dos campi e mostram como a academia pode impactar positivamente a sociedade. Em sete anos de história, o Programa de Iniciação Científica soma 2.180 estudantes inscritos, reforçando o compromisso com a integração entre educação, pesquisa e sociedade.
    Na visão do reitor Rafael Mesquita Lopes, esses projetos são apenas o começo: “A iniciação científica transforma os estudantes em protagonistas de seu aprendizado, gerando soluções para o futuro científico e social”. Em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o CEUB oferece modalidades com bolsas, participação voluntária ou parcerias.
    Além de compartilhar conhecimento, o programa de iniciação científica promove a criação de redes que geram transformação social. “O conhecimento é infinito e precisamos buscar formas inovadoras de resolver os desafios. Aos pesquisadores, desejo que continuem questionando e se afastando do senso comum, pois é assim que geramos mudanças significativas”, enfatiza Fernanda Vinhaes, Assessora de Pesquisa e Extensão do CEUB.
    Entre os projetos desenvolvidos ao longo do programa, alguns ganharam destaque em publicações científicas e foram implementados no mercado, inspirando a comunidade acadêmica e ampliando o alcance das pesquisas. Confira alguns desses cases premiados:
    1. Estação Meteorológica de baixo custo
    Thomas Alexandre da Silva, egresso de Engenharia de Computação, inovou ao criar uma estação meteorológica sustentável que utiliza IoT e machine learning. O dispositivo monitora as condições climáticas locais, fornecendo dados precisos sobre o microclima. “Os maiores desafios foram ajustar os sensores para funcionar com precisão e integrar o sistema com algoritmos de aprendizado de máquina. O apoio do CEUB foi fundamental, tanto na parte técnica quanto no financiamento”, explica Thomas. A pesquisa já despertou interesse em aplicações urbanas, como monitoramento ambiental em bairros de Brasília.
    2. Talher eletrônico para Doença de Parkinson
    Davi Mogrovejo, do curso de Engenharia Elétrica, desenvolveu um talher autorregulador para auxiliar pacientes com Parkinson a se alimentarem sem que o tremor derrube os alimentos. “O projeto surgiu de uma conversa com meu orientador, que identificou essa necessidade. O maior desafio foi equilibrar funcionalidade e custo acessível”, relata Davi. O dispositivo, fabricado com componentes de baixo custo e impressão 3D, já foi testado por pacientes, que relataram maior autonomia e qualidade de vida.
    3. Pré-Natal e depressão pós-parto
    Rebecca Ribeiro, estudante de Psicologia, investigou disparidades na prevalência de depressão pós-parto entre mulheres atendidas pelas redes pública e privada de saúde. A pesquisa revelou índices alarmantes de ideação suicida entre gestantes atendidas pelo SUS, chegando a 31,25%, enquanto no setor privado o índice foi de 9,38%. “Conduzir entrevistas delicadas com essas mães foi um desafio, os dados coletados reforçam a urgência de políticas públicas mais abrangentes para o atendimento psicológico das mães”, destaca Rebecca. A pesquisa já gerou discussões em fóruns de saúde mental e maternidade.
    4. Árvores como ar-Condicionado natural
    A estudante de Arquitetura e Urbanismo Júlia Almeida comprovou que a vegetação reduz significativamente as temperaturas urbanas. Sua pesquisa, realizada em quadras residenciais de Brasília, mostrou que áreas arborizadas podem ser até 5°C mais frescas do que espaços pavimentados. “O maior desafio foi realizar medições durante o auge da seca em Brasília, mas os resultados reforçam a necessidade de mais planejamento urbano verde”, afirma Júlia. Sua pesquisa já foi apresentada em seminários sobre urbanismo sustentável.

     

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