CHICO VIGILANTE RETORNA AO TRABALHO NA CLDF


De volta às atividades parlamentares depois de duas semanas afastado por conta de uma crise aguda de diabetes, o líder do Bloco PT/PRB, deputado Chico Vigilante, retornou à Câmara Legislativa nesta terça-feira, 24. Vigilante foi recebido entusiasticamente pelos colegas de parlamento, com cumprimentos de solidariedade e declarações afetivas.

A deputada Liliane Roriz (PRTB), por exemplo, declarou-se muito feliz com o retorno do parlamentar. E ressaltou: “o senhor faz muita falta nesta Casa”. Já o colega de partido do deputado, o também petista Chico Leite, ressaltou: “Seja muito bem-vindo, deputado Chico Vigilante. O senhor fez muita falta. Vossa excelência é um marco na política do DF”.

Agaciel Maia não economizou em adjetivos a Vigilante: “O senhor é um parlamentar combativo, competente, brilhante. Minhas primeiras palavras são essas. Seja bem-vindo! Estamos todos felizes pelo seu retorno”, enfatizou. O líder do governo na Câmara, Wasny de Roure, também apresentou votos de boas vindas ao colega de legenda.

Chico Vigilante, da tribuna, agradeceu o carinho, as orações e as visitas que recebeu dos colegas ainda no hospital e em sua casa. “Quando estamos doentes e recebemos uma visita, é como se fosse um bálsamo”, disse ele.

Tragédia por falta de fiscalização

Da tribuna, depois de agradecer os votos de solidariedade e o carinho dos colegas, Chico Vigilante falou sobre a tragédia que ocorreu no Lago Paranoá, no dia 22 de março, quando um barco com mais de 100 pessoas a bordo afundou. Vigilante prestou solidariedade às famílias das vítimas e criticou severamente a Marinha Fluvial, responsável pela fiscalização das embarcações no Lago Paranoá.

“O DF tem a terceira maior concentração de barco para lazer do país. A Marinha Fluvial precisa fazer uma fiscalização mais ostensiva, mais eficiente”, disse. Chico alertou para a questão das pessoas que acessam as embarcações sem constarem de lista oficial, e relembrou que no caso da tragédia deste domingo, por exemplo, não se têm um número exato do número de passageiros na embarcação. “Se não se sabe o número de penetras, não se sabe o número de pessoas no barco”, comentou Vigilante, denunciando a fragilidade da fiscalização.

O deputado recomendou à Presidência da Casa para fazer uma monção em nome de todo SOS parlamentares dirigida ao ministro da Defesa, Nélson Jobim, para determinar à Marinha Fluvial que realize uma fiscalização mais ostensiva nas embarcações. “Senão vamos ficar comemorando aniversários de uma tragédia com outra tragédia, ano após ano”, enfatizou ele. No ano passado, uma tragédia semelhante ocorreu no lago, quando um barco também afundou e duas irmãs morreram afogadas, exatamente no dia 22 de maio.

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