E a roda girou e acabou com o sonho de alguns velhos caciques da política nacional. A votação do dia 2 de outubro representou derrotas para ex-presidentes, ex-governadores, senadores e outros quadros tradicionais da política. Alguns deles, pela primeira vez, ficarão sem mandato após décadas a partir de 2023. Outros tentaram uma volta à política após terem sido derrotados em 2018, mas novamente sem sucesso.
- O senador Fernando Collor (PTB) ficou em terceiro lugar na eleição para o governo de Alagoas
- O senador Alvaro Dias (Podemos) perdeu a eleição para Sergio Moro (União)
- A senadora Kátia Abreu (PP-TO) sofreu uma dura derrota para Professora Dorinha (União)
- Aos 80 aos, o senador José Serra (PSDB-SP) também perdeu a reeleição
- Em São Paulo, quadros conhecidos da esquerda, como Paulinho da Força (SD), Orlando Silva (PCdoB) e Ivan Valente (PSOL) não conseguiram renovar seus mandatos.
- Em Minas, o ex-governador Fernando Pimentel (PT) teve apenas 37 mil votos na eleição à Câmara dos Deputados e não se elegeu.
- Em Roraima, o ex-senador Romero Jucá (MDB) foi derrotado pela segunda vez seguida ao tentar retornar à Casa. Depois de não ter sido reeleito em 2018, sofreu novo revés em 2022, desta vez para Hiran Gonçalves (PP).
- Em Goiás, Marconi Perillo tentou novamente o Senado e perdeu
- Delcídio do Amaral (PTB-MS), Roberto Requião (PT-PR), Ana Amélia (PSD-RS) e Lasier Martins (Podemos-RS) tentaram voltar ao cenário político e também perderam
- No DF, o ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) tentou voltar à Câmara dos Deputados e perdeu
- Em São Paulo, Eduardo Cunha (PTB) tentou voltar à Câmara dos Deputados e ficou de fora
- Ainda em São Paulo, Alexandre Frota, Joyce Hasselmann e Luis Miranda não foram reeleitos
- No Rio de Janeiro, César Maia, Freixo e Molon também perderam a disputa para deputado federal
O domingo (2) foi um grande dia para a direita brasileira, formada por cidadãos de bem, trabalhadores, cristãos e patriotas!