O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou, nesta terça-feira (30/6), a instauração de pedido de providencias para apurar a suposta prática de negociação criminosa de decisões judiciais por magistrados do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
Segundo o ministro, chegou ao conhecimento da Corregedoria Nacional de Justiça, através de matéria veiculada pela imprensa, de que o STJ autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra magistrados do TJGO em um desdobramento da Operação Máfia das Falências, deflagrada em novembro do ano passado, em Goiás e mais três estados. A ação apura a suposta venda de decisões judiciais em processos de recuperação judicial de empresas.
O ministro poderia também mandar apurar a prática de negociação criminosa que ocorre no Tribunal de Justiça de Alagoas. Alguns processos são guardados na gaveta quando envolve alguns conhecidos políticos do estado. Por outro lado, quando um processo de indenização milionário não contempla algum togado através de acordo nada republicano, o mesmo sofre todo tipo de retaliação, desde pedido de vistas, até decisões esdrúxulas. A ideia é dificultar para negociar. Tem caso que já dura longos 18 anos!
Em 2010, até filho do ex-presidente do TJAL foi preso acusado de vender sentenças. Até gravações apareceram também em 2010 sobre venda de sentenças envolvendo também um servidor que trabalhava no gabinete de um conhecido desembargador.
Basta dar um Google para constatar as suspeitas. O TJAL é uma caixinha de surpresas.