Por Ronaldo Nóbrega –
Devido à crise do coronavírus, muitos profissionais liberais e pequenas empresas passam por dificuldades financeiras. Dentre essas empresas, há dezenas de escritórios de advocacia que sofreram perdas de receita e que continuam a arcar com aluguéis e salários de funcionários.
Em virtude disso, o advogado Guilherme Capriata Vaccaro Campelo Bezerra (foto) protocolou um pedido à sucursal da OAB-DF para isentar da última parcela da anuidade todos os advogados cadastrados.
Essa é uma ação que promoveria um alívio econômico aos advogados brasilienses em tempos de pandemia. Sabe-se, também, que o Judiciário está sobrecarregado e, portanto, ações impetradas antes do coronavírus tiveram seus prazos dilatados, o que postergou o recebimento de alguns honorários.
A crise econômica provocada pelo novo coronavírus tornou a vida de empreendedores ainda mais complicada, especialmente os pequenos e médios empresários que ainda não possuem rendimentos expressivos.
Nesse sentido, a isenção da última parcela da anuidade na seccional da OAB do Distrito Federal seria uma sinalização de comprometimento da entidade com o futuro da advocacia no DF, principalmente para advogados recém formados e estagiários.
Vale ressaltar que todos os órgãos públicos e privados estão se mobilizando para reduzir os impactos perversos dessa crise. Cabe a OAB-DF também se posicionar diante dessa situação sem precedentes no país.
Fonte: Justiça em Foco