DE A A Z EM BRASÍLIA

DE A a Z em BRASÍLIA

ADELMIR SANTANA assumiu a presidência do partido Democratas em Brasília e está embalado para ser candidato à reeleição como senador do DF. O partido deu demonstração de seriedade, ao afastar nomes de peso envolvidos na Operação Caixa de Pandora.

ALDIR PASSARINHO JÚNIOR, ministro do Superior Tribunal de Justiça, tomou posse como ministro do Tribunal Superior Eleitoral. Ele é um jurista ligado à vida de Brasília, de postura equilibrada, que será de grande valia para o sucesso das eleições brasileiras deste ano.

ANA DUBEUX, jovem jornalista, chefe de redação do Correio Braziliense, conquistou glória que deve estar espantando Assis Chateaubriand, onde ele estiver situado. A ex-repórter, especialista em política local, foi eleita para compor o legendário Condomínio Nacional dos Diários Associados. Não é pouca coisa, não!

BERNADETE ALVES mantém na TV Brasília o programa Brasília na TV, que vai ao ar aos domingos. Fui entrevistado por ela e testei na prática o ibope do programa, recebendo imediatamente diversos telefonemas. Bernadete tem público cativo, de qualidade.

CARMINHA MANFREDINI é a mãe de Renato Russo, o líder da banda Legião Urbana, maior nome artístico vinculado a Brasília, que completaria 50 anos de vida no último dia 27 de março. Coube a ela ocupar o espaço para o qual o governo do DF não estava preparado, destacando o valor da obra musical de Renato, que recebeu homenagem especial no Capital Fashion Week.

CESAR PELUZO, o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, é símbolo da Justiça como comportamento humano. Reservado, técnico, imparcial, caberá a ele ser o relator do duríssimo pedido de intervenção federal no DF, feito pelo procurador geral da República, Roberto Gurgel. Nas mãos de Peluzo, não se pode prever o que acontecerá. Mas dá para confiar bastante no seu discernimento.

EDA MACHADO, a presidente do IESB, obteve grande conquista este ano, ao inaugurar a unidade da Ceilândia, nesta que é a maior cidade do DF, com quase 600 mil habitantes. Eda tem visão de futuro e de presente.

DOM JOÃO BRAZ é o arcebispo de Brasília. Tem postura discreta e respeitável, mas deixou a cidade perplexa por não se manifestar sobre a crise política que abalou o DF. De quebra, ainda foi uma das poucas pessoas que visitou o então governador José Roberto Arruda na Polícia Federal. No entanto, no dia 21 de abril, na missa comemorativa dos 50 anos da cidade, ele assumiu posição decidida, perante as mais diversas autoridades, recriminando situações lamentáveis que atingiram a cidade. Espera-se sempre que a Igreja exerça sua autoridade e fale em nome da sociedade.

JUSCELINO KUBITSCHEK foi um estadista no nível de Mandela, o grande líder negro da África do Sul. Só assim poderemos mostrar às novas gerações como era fantástico o presidente brasileiro do fim da década de 50, magnânimo, elegante e querido por todos. Todo brasiliense, neste momento, precisa fechar o dia dizendo: “Obrigado, JK”.

MARIA ESTELA KUBITSCHEK, filha de JK, foi presença ilustre na festa dos 50 anos de Brasília. Ela e a irmã, Márcia, de quem fui muito amigo, foram moças criadas com ótima formação e com a marca de qualidade Juscelino-Sarah Kubitschek, preparadas para impressionar o mundo e valorizar o Brasil. Maristela vive longe de Brasília, mas segundo declarou tem ótimas lembranças da cidade.

RICARDO LEWANDOWSKI, o novo presidente do Superior Tribunal Eleitoral, tem relacionamento familiar com o presidente Lula, desde São Bernardo Campo. Sua indicação para ministro do Supremo Tribunal Federal foi sugestão de dona Marisa Letícia, primeira-dama do país, que era amiga da mãe de Lewandowski. Mas isso certamente não tirará a sua imparcialidade na hora de conter os excessos eleitores do presidente.

SARAH ABRAHÃO foi homenageada por 50 anos de atividades no Senado, com grande experiência e serviços prestados a diversas administrações. Ela é mãe de Cláudia Tolentino, também servidora do Senado, e tia do futuro senador Aécio Neves.

SILVESTRE GORGULHO, com raro senso de responsabilidade, permaneceu à frente da Secretaria de Cultura em meio ao tsunami político que atingiu Brasília. Graças a ele tivemos uma programação comemorativa no aniversário de Brasília, com o distanciamento político que o momento exige. O governador Rogério Rosso, recém-empossado, teve em Silvestre apoio competente para realizar a festa dos brasilienses.

WILSON LIMA, ex-governador interino, de volta ao Poder Legislativo, terá oito meses de dilema, pois a nova sede da Câmara Legislativa, ao lado do Tribunal de Justiça do DF, está prontinha da silva, mas não pode ser inaugurada. O desgaste dos deputados distritais é tão grande, que uma festa de inauguração certamente virará uma praça de guerra, com manifestantes enfrentando mais uma vez a Polícia Militar. O que fazer?
Fonte: blog do Riella

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