De mocinho a vilão em menos de dois anos

Para ganhar a eleição para governador do Distrito Federal, o político Rodrigo Rollemberg (PSB) prometeu muito para todo tipo de categoria. Após assumir, sem saber liderar e com metade de seu governo composto por companheiros ligados ao PSB, o caos atingiu a cidade. Metroviários em greve, show de derrubadas (inclusive de lugares onde Rollemberg esteve prometendo regularização durante a campanha eleitoral de 2014), caos na saúde e crise com a Câmara Legislativa e a  Polícia Civil.

O pior de tudo é que Rollemberg está cercado de alguns puxa-sacos e outros ‘doutores’ que,  de política na prática mesmo, nada entendem. A prova do que digo? Basta ler novamente o parágrafo acima.

A crise avança sobre o governador Rodrigo Rollemberg e ele ainda acha que é o mocinho de 2014. O governador é refém de lobista, PSB, Casagrande e por aí vai.  Quem governa são esses que não têm compromisso com Brasília. O ex-governador do Espírito Santo, por exemplo, hoje comanda indiretamente a Secretaria de Mobilidade. Por quê?  Que interesses possui Casagrande no DF? Enquanto isso, é fato o interesse de conhecido lobista ligado ao governador,  na implantação de OSs do Amazonas aqui no DF.

E o PSB comanda praticamente metade do governo de Rollemberg. Exonerar companheiros incompetentes não é tarefa fácil e por isso a cidade está praticamente parada, inerte, diante da ineficiência de uma gestão fraca, sem rumo nem meta. E pra piorar, governador briga com a Câmara Legislativa e agora compra uma briga gigantesca com a Polícia Civil. Aliás, detentora de muitas informações, a PCDF pode acabar com esse governo em pouco tempo.  E ainda tem as denúncias do próprio vice-governador, Renato Santana, contra o governo que ele faz parte.

Se o governador não ouvir as pessoas certas, continuará errando cada vez mais, e logo cairá. Até parece Agnelo Queiroz (PT), que não quis ouvir e deu no que deu.

Anotem.

Fonte: Donny Silva

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