Trata-se da perpetuação do esquema de corrupção que campeia no Iges-DF
Este Blog apurou que os inúmeros desvios ocorridos durante a gestão Francisco Araújo nunca cessaram, mesmo após os desdobramentos da Operação Falso Negativo, que levou à prisão boa parte da cúpula da SES-DF.
Quem foi escalado para dar continuidade às praticas perpetradas por Francisco e Cia:CARLOS FERNANDO DAL SASSO – Superintendente da Unidade Central de Administração IGES-DF.
Breve histórico de Dal Sasso
Integrante da equipe do sr. Ailton Ribeiro, então Secretário de Administração do Ministério da Saúde (1998-2002), aquele que foi um dos protagonistas do escândalo envolvendo a contratação sem licitação do IABAS – Instituto de Atenção Básica à Saúde, quando ocupava a Secretaria-Adjunta de Saúde da Prefeitura de São Paulo, mesmo sendo diretor estatutário da instituição.
Dal Sasso parece ter aprendido as práticas do ex-chefe, sempre ocupando cargos meios no Ministério da Saúde, Anvisa e Secretaria de Saúde.
O serviço público em nada atrapalhou suas atividades como advogado. Seu escritório Dal Sasso e Silveira Advogados, curiosamente teve como principal contratante a VTCLOG, que vem acumulando denúncias ao longo de mais de duas décadas pela execução dos serviços de transporte e armazenamento de medicamentos e vacinas para o Ministério da Saúde. A VTCLOG teve cadeira cativa nos escândalos sob apuração da CPI da Covid.
O sócio de Dal Sasso no escritório de advocacia era Túlio Silveira, que ganhou notoriedade durante a CPI da Covid, por defender junto ao MS os malfadados interesses da Precisa Medicamentos.
A dupla Dal Sasso e Silveira há muito vem rezando a cartilha do PP de Ciro Nogueira, Ricardo Barros, Adeílson Loureiro e Francisco Araújo, sendo esses dois últimos considerados: eminência parda e operador executivo da SES-DF, respectivamente.
Dal Sasso, que em 2021 foi nomeado Secretário-Adjunto de Gestão em Saúde da SES-DF, hoje ocupa as funções de “comprador” do IGES-DF, que apesar dos inúmeros escândalos ainda continua como responsável pela gestão de hospitais e UBES no Distrito Federal.
Numa única licitação para fornecimento de Alimentação Hospitalar (Ato Convocatório 160/2020) à administração do IGES-DF, na pessoa do Sr. Carlos Fernando Dal Sasso, decidiu por desclassificar a empresa que ofertou melhor preço, o que por sua vez, caso a contratação se efetive, causará prejuízo direto aos cofres públicos de R$ 12 milhões.
Considerando o histórico da administração do IGES-DF, espanta o fato de que tudo continua sendo gerido da mesma forma, ou seja: irresponsavelmente.
Com a palavra o MPDFT, TCDF e Polícias Cilvil e Federal.
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