DEPUTADA CELINA LEÃO SE REÚNE COM DIRETORES E VICES

 

Encontro acontece hoje, às 15h30, em seu gabinete na Câmara Legislativa

 

A deputada distrital Celina Leão (PMN) continua seu trabalho em favor dos diretores e vice-diretores exonerados pelo decreto do governador Agnelo no dia 1º de janeiro. Hoje, a parlamentar recebe em seu gabinete, na Câmara Legislativa, às 15h30, um grupo de diretores e vices para discutir a questão. Embora o governo tenha voltado atrás e renomeado os diretores, os vices foram esquecidos. Além disso, os servidores reconduzidos questionam os 10 dias que ficaram exonerados, logo, dias que não serão computados em seus salários no fim do mês.

 

Segundo Celina – que na semana passada protocolou no Ministério Público um ofício solicitando atuação do órgão na questão -, o problema seria facilmente resolvido se o GDF tivesse tornado sem efeito as exonerações. “Era uma coisa simples de ser feita, mas não aconteceu. Fizeram da forma mais complicada, nomeando os diretores de volta, errando nomes, nomeando até mortos, e esquecendo-se dos vices”, explicou. “Não adianta o governo resolver apenas metade do problema”, completou a parlamentar.

 

No encontro de hoje, a deputada pretende ouvir as reivindicações do grupo e encaminhar um ofício à Secretaria de Educação onde cobrará a volta dos vices-diretores ás escolas para qual foram eleitos, além de alertar para as possíveis ações judiciais que o governo poderá sofrer com o atraso de 10 dias para a nomeações dos diretores. “Isso gerou mais uma instabilidade jurídica e o GDF não pode esquecer que estavam todos trabalhando nas escolas, que eles foram eleitos para seus cargos e que não aceitam perder esses dias”, enfatizou Celina.

 

A parlamentar já protocolou na Câmara um Projeto de lei que pede a revogação do artigo 2º da Lei 4.524/2010 – emenda submarina da bancada petista da Casa que prevê o fim da eleição direta de diretores e vices nas escolas do DF, ou seja, a Gestão Compartilhada. “É inconstitucional. A sociedade e os estudantes destas escolas não podem pagar por decisões políticas sem sequer terem participado de qualquer discussão sobre o assunto”, ressalta a parlamentar.

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