DETRAN TEM NOVO COMANDO

Do Correio Braziliense:

O Departamento de Trânsito (Detran) tem novo comando. Ontem, o diretor do órgão, César Caldas, foi exonerado do cargo pelo governador interino do Distrito Federal, Wilson Lima. O coronel aposentado da Polícia Militar deixa o posto logo após completar um ano na função. Segundo a assessoria de imprensa do GDF, Caldas teria pedido demissão, mas fontes consultadas pelo Correio garantem que sua saída da autarquia foi por decisão de Wilson. Em seu lugar assume José Antônio de Araújo, que gerenciava o Setor de Habilitação do Detran. A nomeação do novo diretor está prevista para ser divulgada no Diário Oficial do DF (DODF) de hoje. Outra mudança no órgão que administra o trânsito de Brasília é que agora o Detran passará a ser subordinado à Secretaria de Segurança Pública e não mais à Secretaria de Transportes.

Com a escolha de Araújo, Wilson Lima mantém a política de formar a tropa de choque do GDF apenas com técnicos experientes. Araújo tem uma carreira sólida e respeitada pelos seus colegas de profissão. São 33 anos vestindo o uniforme amarelo do órgão. A indicação dele para chefiar os cerca de mil funcionários do órgão de trânsito, entre agentes, analistas e auxiliares, agradou os servidores. Para o chefe de Fiscalização do Detran, Silvain Fonseca, a escolha foi acertada: “É um servidor que conhece como poucos as necessidades do trânsito de Brasília”. A reportagem do Correio tentou contato com Caldas e Araújo, mas eles não foram encontrados.

Como tem feito desde que assumiu o posto mais importante do Executivo local, Wilson Lima passou o dia de ontem despachando do seu gabinete, no 11º andar do Palácio do Buriti. Mais uma vez, seu dia foi agitado. Passaram pela sua sala mais de 50 pessoas. O deputado Benício Tavares (PMDB) — citado na Operação Caixa de Pandora — foi uma delas. De acordo com a assessoria de imprensa, ele foi tratar de assuntos relacionados à distribuição de lotes para deficientes físicos.

Outro visto pelos corredores do Buriti foi Roberto Giffoni, secretário de ordem pública e corregedor no governo de Arruda. Quando questionado sobre o que estava tratando com Wilson Lima, Giffoni despistou: “Já cumpri minha missão no governo. Não tenho mais que dar entrevistas”. Giffoni também foi citado no inquérito que apura o suposto esquema de distribuição de propina no GDF.

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