Terceiro colocado em 2021, o estado foi ultrapassado pelo Paraná mas segue como
destaque Capital Humano, Segurança Pública e Sustentabilidade Social
Depois de ocupar o top-3 por quatro anos consecutivos o Distrito Federal caiu
para a quarta colocação do Ranking de Competitividade dos Estados 2022,
levantamento anual realizado pelo CLP – Centro de Liderança Pública, em parceria
com a Tendências Consultoria e a Seall. O estado segue como o melhor da região
Centro-Oeste e fica atrás apenas de São Paulo, Santa Catarina e Paraná na
avaliação geral. Conheça todos os resultados!
Apesar da queda de uma posição geral no Ranking dos Estados, o Distrito Federal
se mantém como uma dos estados mais competitivos pelo bom rendimento em
pilares importantes, como Capital Humano (1º), Segurança Pública (2º) e
Sustentabilidade Social (2º). O estado ainda ganhou seis colocações no pilar de
Eficiência da Máquina Pública (11º), mas perdeu posições em Infraestrutura,
Solidez Fiscal, Potencial de Mercado e Inovação.
O Distrito Federal ocupa ainda a liderança em relação a diversos indicadores:
tratamento de esgoto, PEA com ensino superior, produtividade do trabalho,
qualificação dos trabalhadores, produtividade dos magistrados e servidores do
Judiciário, backhaul de fibra óptica, pesquisa científica, atuação do sistema de
justiça criminal, inadequação de moradia, IDH e obesidade na infância.
Na região Centro-Oeste, o Distrito Federal (4º) lidera e é seguido por Mato
Grosso (5º), Mato Grosso do Sul (7º) e Goiás (9º).
Na décima primeira edição consecutiva do Ranking de Competitividade dos
Estados, a avaliação das 27 unidades federativas foi feita a partir de 86
indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais
para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados
brasileiros: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação,
Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade
Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.
O Ranking de Competitividade dos Estados de 2022 conta novamente com novas
camadas adaptadas aos parâmetros ESG e ODS. Desta forma, se mede o
tamanho do desafio dos estados sob contexto internacional e pode ser uma
ferramenta para a busca de boas práticas que possam ser aplicadas ao Brasil.
“Somente um ecossistema de gestão pública baseado em dados e evidências
pode de fato gerar a transformação que esperamos. O ranking é uma ferramenta
que auxilia o gestor público a definir prioridades, presta contas à sociedade e
ajuda a atrair e focalizar investimentos públicos e privados”, afirma Tadeu Barros,
diretor-presidente do CLP.
Resultados ESG e ODS
Realizado pelo CLP pelo segundo ano consecutivo, o Ranking de Sustentabilidade dos
Estados é uma adaptação do Ranking de Competitividade dos Estados a partir dos 17
objetivos do desenvolvimento sustentável e suas 169 metas (ONU, 2015), bem como
critérios ESG (environmental, social and governance) chancelados pela União Europeia
(EU, 2020) para valorização das boas práticas ambientais, sociais e econômicas dos
Estados.
Na camada ESG, os 86 indicadores de competitividade foram reclassificados segundo
os três pilares da Sustentabilidade: Ambiental, Social e Governança. Por se tratar de
uma análise multidimensional, a soma do número de indicadores pertencente a cada
eixo é maior que 86, já que cada indicador pode contemplar mais de uma perspectiva
ESG.
O Distrito Federal fica atrás apenas de São Paulo, Santa Catarina e Paraná, com a
média ESG de 75,5. Os demais estados da região Centro Oeste ocupam as seguintes
posições: 7º Goiás (53,9), 9º Mato Grosso (51,9) e 10º Mato Grosso do Sul (51,9).
Na camada ODS, há um forte apelo para que ações sejam desenvolvidas por todos os
países – pobres, ricos e de renda média, inclusive pelas organizações privadas. Para
Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP, “Os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável são globais, mas a realização de cada um deles depende da nossa
capacidade de torná-los realidade no país, na região, no estado ou até mesmo no
município em que vivemos”.
Na média da pontuação em ODS, o Distrito Federal aparece em 5º com a nota 68,6.
Em 7º Goiás (66,8), 8º Mato Grosso (64,1) e em 10º Mato Grosso do Sul (63,3). Os
dois rankings de sustentabilidade – ODS e ESG – são independentes entre si. Cada um
deles traz uma abordagem e, por consequência, uma contribuição diferente para os
governos e organizações. Confira todos os resultados dos Rankings ESG e ODS.
Sobre o Ranking de Competitividade dos Estados
O Ranking de Competitividades dos Estados é realizado há onze anos pelo CLP
(Centro de Liderança Pública). Na edição 2022, as 27 unidades federativas foram
avaliadas a partir de 86 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos
considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da
gestão pública dos estados brasileiros: Infraestrutura, Sustentabilidade Social,
Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública,
Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação. O
Ranking de Competitividade dos Estados conta com a parceria técnica de
Tendências e Seall, além do apoio de B3, Bank of América, CCR, Lemman, Houer
e Patri.
Sobre o CLP (Centro de Liderança Pública)
O CLP (Centro de Liderança Pública) é uma organização suprapartidária que busca
engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas maisurgentes do Brasil. Há 12 anos, defende um Estado Democrático de Direito eficiente no
uso de seus recursos e constituído sobre princípios republicanos.