DF perde R$ 4,1 milhões em verbas por causa de dívidas

Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IGESDF

A falta de certidões negativas fez com que a rede pública de saúde do Distrito Federal perdesse uma verba de R$ 4,1 milhões para a compra de um aparelho de ressonância magnética. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGES-DF) não conseguiu apresentar a documentação necessária para que o equipamento fosse adquirido.

A responsável pela destinação da emenda parlamentar foi a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF), que indicou recursos da bancada do DF a serem enviados pelo Fundo Nacional de Saúde.

Conforme a reportagem do telejornal DF1, da TV Globo, mostrou na sexta-feira (14/01), a entrega deveria ocorrer em 2020, mas o IGES-DF não apresentou a documentação para receber o equipamento de ressonância magnética. No início de 2021, o então presidente do instituto, Gilberto Occhi, revelou que a dívida ultrapassaria os R$ 200 milhões. Os débitos trabalhistas e com fornecedores seriam os entraves.

“A falta de gestão no IGES-DF ficou evidente durante a pandemia. A dívida acelerou e os relatos de atendimento precário e falta de insumos aumentaram bastante. Claramente, houve um descontrole. E a população sai perdendo, porque a ressonância magnética é um exame fundamental”, lamentou a deputada Paula Belmonte.

Pela falta do equipamento, o Governo do Distrito Federal precisa pagar por exames na rede privada, em hospitais credenciados. Em 2019, a Agência Brasília mostrou que apenas uma clínica no Gama receberia R$ 1,2 milhão por ano para realizar os testes de imagem, sendo que três empresas tinham contratos assinados. À época, havia 20 mil pessoas aguardando uma ressonância magnética.

A direção do Instituto de Gestão Estratégica da Saúde até hoje não deu satisfações sobre a perda desse recurso. A reportagem da TV Globo não foi respondida e o aparelho de ressonância magnética não foi adquirido.

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