Distritais cobram do GDF pagamento a trabalhadores do transporte escolar

Na sessão da Câmara Legislativa desta terça-feira (8), deputados distritais se manifestaram favoravelmente aos trabalhadores do transporte escolar, que estão sem receber pagamentos do GDF, e aos que atuam nas adjacências da ponte JK e foram retirados pela recentemente pela Agefis.

Raimundo Ribeiro (PPS) trouxe o tema ao plenário e discursou para funcionários de 10 empresas de transporte escolar que ocuparam a galeria da Câmara Legislativa. O parlamentar afirmou que os trabalhadores fazem parte da Associação das Empresas de Transporte Escolar de Brasília (Assteb) e cobram uma dívida de aproximadamente R$ 40 milhões, acumulada desde 2014. “Infelizmente parece que o governo gosta de ver o povo sem trabalhar. Temos inúmeras crianças fora da sala de aula hoje. Estão sem transporte escolar, porque o GDF não paga os funcionários”, comentou Ribeiro.

Professor Israel Bastista (PV), por sua vez, disse que apesar do pouco dinheiro em caixa o governo precisa ter prioridades. “Não há como impedir que o estudante chegue à escola”, observou.

Orla – Ribeiro também tratou da questão dos trabalhadores retirados de forma “abusiva e desnecessária” da ponte JK. O deputado cobrou a volta do Projeto Orla, lembrando que este foi criado para revitalizar a área do Lago Paranoá, com foco na criação de polos culturais, esportivos, de segurança e de entretenimento.

Já o deputado Wellington Luiz afirmou que as empresas, que prestam serviço ao Governo do Distrito Federal, estão com funcionários parados há mais de uma semana e que “o GDF não faz nenhum empenho para resolver o problema desses trabalhadores”. O deputado, fazendo uma alusão aos trabalhadores retirados pela Agefis da ponte JK, citou que “bandido tem mais direitos que um trabalhador. Para a polícia invadir a casa de um, tem que ter mandado, para a Agefis quebrar barraca de um trabalhador, é só chegar e derrubar”, criticou o distrital.

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