Dono do Saint Peter usou “laranja” para fraudar licitações no governo

O antigo contador do empresário Paulo Abreu contou a ÉPOCA que seu nome foi usado pelo ex-chefe para abrir uma rádio na tentativa obter concessões do Ministério das Comunicações

O Hotel Saint Peter, em Brasília (Foto: Divulgação)

O contador Roberto Simões Rangel, de 41 anos, leva uma vida modesta. Mantém um pequeno escritório de contabilidade num bairro da periferia de Brasília. Passa os dias na rua, visitando clientes. Rangel, contudo, já viveu dias bem mais agitados. Era contador do Hotel Saint Peter quando, em 2009, recebeu do seu ex-chefe, o empresário Paulo Abreu – o mesmo que ofereceu ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu um salário de R$ 20 mil para exercer o cargo de gerente administrativo do Saint Peter – uma proposta que poderia mudar sua vida. Uma proposta típica do submundo de Brasília, conforme o contador revelou à reportagem de ÉPOCA.
Paulo Abreu pediu a Rangel que fosse seu laranja numa emissora de rádio. E que, uma vez preparados os papéis da rádio, participasse de licitações promovidas pelo Ministério das Comunicações, nas quais o governo oferece concessões. No caso, em cidades do interior de Goiás. Em troca, o empresário Paulo Abreu prometera ao contador uma contribuição mensal de R$ 10 mil, além de investimentos na rádio, caso conseguissem vencer as tais licitações. Leia mais

Fonte: ÉPOCA.com

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