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    EIXO CAPITAL “Esse governador é 10 vezes mais bandido que Agnelo”

    “Ele (Rollemberg) continuou tudo o que Agnelo começou”

    Por Ana Maria Campos-Correio Braziliense/Marcelo Ferreira/CB/D.A Press –

    As primeiras gravações

     

    A primeira gravação das escutas ambientais na Operação Drácon no gabinete da deputada Celina Leão (PPS) ocorreu no momento em que policiais civis e promotores de Justiça promoviam a busca e apreensão autorizada pela Justiça, em 23 de agosto. O áudio mostra o delegado Alexandre Linhares, chefe da Delegacia de Combate aos Crimes contra a Administração Pública (Decap), comentando com um interlocutor a suspeita de que um computador tenha sido retirado do gabinete de Celina antes da operação.

     

    Pior do que Agnelo

     

    Nos primeiros dias depois da Operação Drácon, Celina Leão (PPS) responsabilizava o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) pela denúncia da deputada Liliane Roriz (PTB) que deflagrou a investigação do Ministério Público. Celina fez discurso e deu entrevistas apontando o dedo para o ex-aliado. No gabinete, também não o poupou. “Esse governador é 10 vezes mais bandido que Agnelo”, disse, conforme revelam as gravações ambientais da Drácon. E acrescentou: “Ele (Rollemberg) continuou tudo o que Agnelo começou”.

     

    Inimigo

     

    “Aprendi uma coisa: amigo é amigo. Inimigo é inimigo”. A frase é da deputada Celina Leão (PPS) referindo-se ao deputado Chico Vigilante (PT), num dos momentos em que ela discute com assessores as investigações sobre a vida pessoal e parlamentar do petista. Celina preparava a vingança. Ela não perdoa Vigilante por ter denunciado, depois da Operação Drácon, que Sandro Vieira, seu assessor, levou um computador da Câmara um dia antes da busca e apreensão. O caso é investigado pelo Ministério Público do DF.

     

    Defesa em áudio

     

    Num dos trechos dos diálogos gravados com escuta ambiental pela Operação Drácon, a deputada Celina Leão (PPS) diz a Cristiano Araújo (PSD): “Não há verdade nessa história. Nós vamos desmarcarar”.

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