ELEIÇÃO INDIRETA: A FORÇA E A VINGANÇA DE TADEU

A força e a vingança de Tadeu

Foto: Agência Câmara

 

 Tadeu Filippelli: é agora ou nunca

 A candidatura de Rogério Rosso (PMDB) para governador tampão pode acabar sendo um verdadeiro engodo. Nem mesmo os principais apoiadores do peemedebista conseguem convencer os colegas de que a vitória do rapaz é o melhor para o Distrito Federal. É que já se comenta nos gabinetes da Câmara Legislativa que, por trás dessa candidatura, há a rixa entre o PMDB e o ex-governador Joaquim Roriz, que deixou a sigla e filiou-se ao PSC.

A análise é de que Rosso estaria sendo usado como ‘balão de ensaio’ do deputado federal Tadeu Filippelli, presidente regional da sigla. Alguns caciques nacionais do PMDB até hoje olham torto para o parlamentar por ele ser apontado como responsável pela saída do ex-governador Joaquim Roriz da base peemedebista.  Em termos de votos, uma perda inquestionável.  

 Para dar a volta por cima e se cacifar como principal adversário de Roriz no DF, Filippelli enxerga na eleição indireta uma oportunidade de mostrar que não é tão ruim assim nas estratégias. Quer derrotar o governador em exercício, Wilson Lima (PR), que, sustentam, seria aliado de Roriz. Tadeu Filippelli se aproveita da base de deputados do PMDB que não foi punida pela sigla pelo suposto envolvimento do “mensalão do GDF” e agora cobra a fatura: exigiu que todos votassem em Rogério Rosso.

 Com esses votos garantidos, a mira agora está nos parlamentares que andam insatisfeitos com a gestão de Wilson Lima como governador. Lembram de contratos encerrados, dos pedidos negados, das exonerações de cabos eleitorais, de operações policiais…  Tudo é motivo para convencer o “eleitorado” de que Rogério Rosso é, sim, o melhor caminho. Interlocutores da negociação pró-Rosso garantem que, caso o PMDB assuma o governo, os deputados aliados continuarão com amplo espaço.. 

Com isso, o candidato já pode ter conseguido cerca de seis votos e uma grande possibilidade de se chegar a um  já esperado segundo turno.  E, claro, se for com Wilson Lima, candidato que hoje é tido como apoiado por Roriz, melhor ainda. Só assim essa polaridade ficará ainda mais clara.

 Fonte: blog do Sombra

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