Eleições 2026 – Análise revela candidaturas e articulações no DF

Enquanto isso, nos bastidores da política do Distrito Federal, articulações estão sendo costuradas, sonhadas e outras repensadas. Confira o que descobrimos:

IZALCI LUCAS (PL-DF)

• Leal ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o  senador Izalci Lucas (PL-DF), reconhecido por ser árduo defensor das bandeiras do bolsonarismo (Deus, Pátria, Família e Liberdade) é pré-candidato a governador com agenda lotada de compromissos. Importantes setores da sociedade brasiliense e políticos de várias siglas têm conversado com Izalci por acreditarem que ele é o político mais preparado para governar o DF a partir de 2027.O fato é que, segundo as pesquisas, o Distrito Federal tem maioria conservadora, e o fator Bolsonaro será determinante para a vitória de postulante ao GDF. Nesse quesito, o senador Izalci Lucas sai na frente.
• JOSÉ HUMBERTO 
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• O secretário de Governo do DF, carinhosamente conhecido no meio político por “Zé Humberto”, tem pretensões políticas para 2026, mas prefere aguardar o momento certo para colocar o bloco na rua desde que tenha apoio de Ibaneis, a quem tem sido leal e competente. Dentro do próprio governo, ele é visto como uma carta na manga de Ibaneis para compor uma chapa majoritária, caso Celina tenha dificuldade de manter sua candidatura ao Buriti.
• CELINA LEÃO (PP-DF)

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• A  presidente do PP-DF,  vice-governadora Celina Leão dificilmente terá apoio de Jair Bolsonaro para sua candidatura ao Buriti por motivos óbvios, dentre eles, o fato dela, enquanto deputada federal, ter votado pela permanência da prisão de Daniel Silveira por crime de opinião. Esse fato desagradou o clã Bolsonaro, que não admite traição. Por outro lado, recentemente o Ministério Público do Distrito Federal pediu a condenação de Celina (ex-presidente da Câmara Legislativa do DF) e de outros três ex-distritais no âmbito da operação Drácon. Bolsonaro é conhecido por não apoiar traidores nem nomes envolvidos em escândalos de corrupção.
• RAFAEL PRUDENTE (MDB-DF)

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• Nilo Cerqueira articula fervorosamente a candidatura do deputado federal Rafael Prudente (MDB) ao GDF, tendo o PT como vice. Vai tentar repetir a dobradinha de 2010 entre PT e MDB que elegeu Agnelo Queiroz e Tadeu Filippelli. Além de não olhar no retrovisor, Rafael acha que é o queridinho do eleitor brasiliense, que ainda não engoliu o fato do parlamentar ter sido o único político do DF a não comparecer para votar pela defesa do Fundo Constitucional do DF no Arcabouço fiscal, em 2023. Então coordenador da bancada do DF no Congresso Nacional,  Rafael foi o único deputado do Distrito Federal ausente na votação. Os outros sete deputados do DF se posicionaram a favor do FCDF, foram eles: Fraga (PL), Bia Kicis (PL), Fred Linhares (Republicanos), Professor Paulo Fernando (Republicanos), Gilvan Máximo (Republicanos), Professor Reginaldo Veras (PV) e Erika Kokay (PT). O governo do PT queria acabar com o Fundo Constitucional do Distrito Federal e Rafael, mesmo morando na cidade, não compareceu porque estava triste por ter perdido o comando do MDB para o deputado distrital Wellington Luiz.
• RICARDO CAPPELLI (PDT-DF)

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• Comunista declarado, Ricardo Cappelli, ex-assessor de Flávio Dino, que conseguiu alguma notoriedade ao se tornar interventor do DF após as manifestações de 8/1, se filiou ao PDT da senadora Leila Barros, de olho na cadeira de Ibaneis Rocha (MDB). Além de ser desconhecido e não ter voto, sua atuação acabou gerando desconfiança no DF, cujos eleitores  não costumam gostar de paraquedistas.
• PAULO OCTÁVIO (PSD-DF)

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• Paulo Octávio, presidente do PSD-DF, tem um grupo político forte e sua candidatura ao GDF não está descartada. Com tempo de TV, e grande visibilidade do partido na cidade e no Congresso Nacional, PO também é sondado para compor chapas majoritárias. Por enquanto ele desconversa, mas o PSD está prestes a fechar um grande acordo político pela disputa majoritária.
• PT E PDT

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• PDT e PT continuam sem expressão no DF. A esquerda perdeu o discurso ao longo dos anos e vai tentar um acordo com outras siglas para tentar um lugar ao sol em 2026 mas não será tarefa fácil, principalmente com o pífio governo de Lula que tem empobrecido o país e afugentado investidores. Leandro Grass e Geraldo Magela travam batalha nos bastidores para ver quem será o candidato lulista ao GDF.
• DAMARES ALVES (REPUBLICANOS-DF)

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• Apesar de torcer pela amiga, a senadora Damares Alves (Republicanos) já sabe que a candidatura de Celina Leao a governadora do DF, não será tarefa fácil. Por outro lado, o primeiro suplente da parlamentar, Manoel Arruda,   se esforça bastante no sentido de convencer Damares a se candidatar ao GDF porque sonha assumir a cadeira dela no Senado. Damares já admitiu que não disputará o Executivo porque sua missão é no Congresso Nacional.  Em 3 de outubro de 2022, em entrevista ao CB.Poder, a senadora eleita afirmou que queria participar da implementação de reformas importantes, como a do Código Penal, como senadora. O posto de governadora do DF também não estava nos seus planos. “Não tenho mais idade para isso. Ser gestor é muito difícil”, avaliou. A ex-ministra prometeu investigar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu não vou para o Senado abrir uma guerra contra o STF. Mas, quando um servidor público comete um erro, ele é exonerado. Se é um parlamentar, é cassado. Quando é um presidente, ele é impeachmado. Um ministro do STF não pode ser investigado?”, questionou.
• IBANEIS ROCHA (MDB-DF)

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• O governador Ibaneis Rocha (MDB) discretamente articula sua campanha ao Senado mas tem enfrentados alguns obstáculos. Segundo informações, caso não decole seu projeto para o Senado  (uma vez que Michelle Bolsonaro e Bia Kicis podem sair juntas na disputa pelas duas vagas ao Senado), Ibaneis poderá se tornar conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O nome de Ibaneis também aparece bem cotado para compor uma chapa presidencial.
• ARRUDA

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• Ainda tem o Arruda, que conversa com todo mundo, diz que não será candidato a governador mas sonha retornar ao Buriti e finge que nunca foi corrupto.