Eleições: campanhas foram marcadas por doações ocultas

    Paulo Celso Pereira, O Globo

    Para proteger a identidade de doadores, as eleições deste ano foram marcadas pelo intensivo uso das chamadas doações ocultas. Em várias das principais campanhas do país, a grande maioria dos recursos foi destinada aos candidatos por meio de uma triangulação que impede que os doadores sejam identificados.

    De maneira geral, as empresas preferiram enviar o dinheiro para as direções nacionais ou estaduais das legendas e essas encaminharam o dinheiro para os candidatos.

    Na eleição de Belo Horizonte, por exemplo, o prefeito reeleito Márcio Lacerda (foto abaixo) arrecadou dessa forma R$ 12,1 milhões, dos R$ 21,6 milhões com que fechou sua conta. Seu adversário, Patrus Ananias, foi ainda mais radical. Dos R$ 17,4 milhões que conseguiu em doações, R$ 16,4 milhões foram conseguidos em doações ocultas.

     

     

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