Em São Paulo, Grupo Democracia Sem Fronteiras reproduz cena histórica ocorrida em 1989, em Pequim

O Movimento Democracia Sem Fronteiras realizou mais uma ação para relembrar a cena e a luta pela democracia que marcou a história da China, em 1988, na praça da Paz Celestial, quando um homem ficou em frente a uma fila de tanques militares impedindo-os de avançar durante um desfile militar. A foto do homem em frente ao tanque inflável foi registrada na Avenida Paulista, em frente ao Consulado da China e na Liberdade, em São Paulo, nesta quinta-feira (14).

De acordo com o presidente do movimento, Jorge Santos, a intenção é chamar atenção do mundo para os abusos recorrentes na China. E também chamar atenção para as atrocidades cometidas pelo Partido Comunista Chinês, que durante um século tem colecionado violações dos direitos humanos e atitudes contrárias à democracia, assim como restrição da liberdade e da imprensa livre na China.

“Não podemos esquecer da imagem do massacre de Tiananmen, na praça da paz celestial, em Pequim. A imagem de um jovem que parou os tanques de guerra chinês. Essa é a imagem que melhor representa os 100 anos do Partido Comunista Chinês”, destaca.

O Movimento realizou o mesmo ato em Brasília, no dia 29 de julho, em frente à embaixada da China. O Democracia sem Fronteiras “é um movimento de pessoas engajadas no fortalecimento e na defesa do direito à democracia em todos os países do mundo”.

Manifestação histórica na China

A manifestação ocorreu em 1989, na praça da Paz Celestial, em Pequim, onde estudantes se reuniram pedindo reformas democráticas no governo, que tentou reprimir os atos com tanques de guerra usados por militares. Até hoje, não há uma estimativa de quantas pessoas morreram após a intervenção da segurança chinesa. Com isso, líderes das manifestações foram mortos ou presos. Após o episódio, conversas sobre a democracia viraram tabu no país.

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