Escândalo na GEAP é mato! Presidente do CONAD apronta mais uma (e até agora continua no cargo…)

E a chuva de denúncias não para, e os documentos comprovam mais uma do nosso amigo Marcus Lima Franco, presidente do CONAD.

Não me assusto mais com os absurdos envolvendo gestores da GEAP, pois é tanta coisa inacreditável que faz a gente assistir filme de super-herói e começar a acreditar que só um desses para salvar os 420.000 beneficiários da GEAP de um final infeliz.

Agora é com uma velha conhecida nossa, a empresa Vamos Conciliar, que já apareceu várias vezes aqui, mas nunca com a veemência de hoje. Vamos voltar um pouco no tempo:

*18/12/18* – Comissão de Contratos do Conselho Fiscal, após analisar contrato e documentos de prestação de serviços por parte da empresa emite relatório apontando ser o contrato muito danoso para a Geap e pede devolução de 2 (dois) valores pagos indevidamente para a empresa (duas parcelas de (R$ 68. 000, 00) e distrato do referido contrato. Documento foi enviado à diretoria e presidente do Conad, Sr. Marcus.

*19/12/2018* – O Conselho Fiscal, nesta data aprovou de forma unânime o distrato e encaminhou decisão para o Diretor à época (Leopoldo) no mesmo dia, com cópia para o presidente do Conselho de Administração, o Sr. Marcus Lima Franco.

*19/12/2018* – Após receber pedido de distrato por parte do Confis, o presidente do Conad, vocês sabem quem é, o todo poderoso Sr. Marcus, pediu apresentação sobre o contrato para a diretoria, jogando para a próxima reunião de janeiro, que ocorreria somente no dia 23/01/19, no sentido de ganhar tempo e tentar manter a tal empresa recebendo valores absurdos da Geap, lesando os verdadeiros donos da operadora, que não aguentam mais tanta fraude e desvios de verbas.

*22/01/2019* A Diretoria (Leopoldo), notifica a empresa a cerca de não necessitar mais dos serviços e distrato com a mesma. O contrato previa pagamento após notificação de mais 90 dias. Foram pagas parcelas de janeiro e fevereiro.

*24 e 25/01/2019* – Após a Diretoria apresentar, na reunião do Conselho de Administração, parecer em concordância com recomendação do Conselho Fiscal, informou que o distrato já havia sido feito, em janeiro, devido o contrato não ser benéfico para a Geap. O Conad não se posicionou contrário e um conselheiro que já saiu, pediu auditoria no contrato e ação regressiva para quem deu causa aos prejuízos imputados à GEAP

Até ai, tudo ok, mas as coisas reaparecem, sinistramente cheia de números contra a GEAP:

*22/05/19* – Foi apresentado na reunião do Conad, pela nova diretoria*,  um valor R$ 2.286 000,00 (dois milhões, duzentos e oitenta e seis mil reias) de multa questionável, para aprovação do Conselho de Administração, não sendo descontados valores pagos em janeiro e fevereiro e nem as parcelas pagas indevidas que somam R$ 272.000,00. No entanto,  o parecer da Asplan  foi contrário ao pagamento e sugeriu que empresa entrasse na justiça. Vale lembrar que os Conselheiros Eleitos foram favoráveis a não pagar multa. Foi aprovado judicializar a cobranca.

Ressalta-se que foram pagos os valores de R$ 245.131,75 em 11/01/2019, R$ 220.274,60 e R$ 345.231,00 em 05/02/2019, R$ 99.579,32 27/02/2019 (este último na gestão do interino Sr. Renato, indicado por quem? Claro, pelo Sr. Marcus).

Aí vem mais um golpe. Achando que ninguém está observando, o presidente do Conselho de Administração, Marcus Lima Franco, convoca reunião de todo o Conselho para o dia 14/06 e imaginem qual dos itens de pauta está para deliberação??? O ad referendum do Sr Marcus, fazendo o distrato da Vamos Conciliar. A canetada foi no dia 06/06/2019, e está no site a resolução para quem quiser ver. Golpe escancarado!  A empresa já foi notificada acerca do distrato em janeiro. Os noventa dias previsto no contrato acabou em abril. O que quer o presidente com isso?  Está na cara que é pagar a empresa o que não é devido? Os meses de janeiro a junho e mais os 90 dias previsto no contrato após votar o ad referendum??? Isso é mais um saque absurdo aos cofres da Geap.

Então, gostaria de engrossar o coro dos beneficiários: Que pagamentos foram estes? Os Conselheiros Eleitos não vão denunciar na PF e para os beneficiários, esse ad referendum após a empresa já ter sido notificada do distrato e ter contrato encerrado em abril? Ou pelo menos a empresa não deveria mais estar na Geap.  Se houve pagamento após esse ad referendum merece também denúncia urgente.

Por favor, Ministro Onix Lorenzoni, até quando?  Não é este blogueiro que pergunta, mas são 420.000 brasileiros que sustentam com sacrifício este plano, que já foi orgulho da nação e hoje motivo de tristeza e apreensão, dúvida e incerteza de como será o dia de amanhã!

Acorda, Capitão Bolsonaro! E olhe atentamente para o que está acontecendo na GEAP, antes que seja tarde demais!