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    Especialista traz reflexão sobre a economia circular e as barreiras enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho

     

    Em um ambiente cada vez mais competitivo, quais desafios as mulheres enfrentam? A discussão sobre o papel da mulher diante das barreiras de gênero no mercado profissional e nos negócios ainda é uma questão relevante e bastante debatida.

     

    Dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apontam que o empreendedorismo feminino no Brasil apresentou sinais de recuperação no último trimestre do ano passado, depois de sofrer retração a partir dos primeiros meses da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    A pesquisadora brasileira e brasiliense radicada em Luanda, na Angola, Lilhan Ferro Barbosa, traz essa perspectiva com foco na responsabilidade social e ambiental. “Não é tão complicado sermos multiplicadoras da mudança da mentalidade cultural, o que inclui atitudes rumo a uma economia circular mais ativa”, afirmou.

     

    A economia circular é um conceito que associa desenvolvimento econômico a um melhor uso de recursos naturais, por meio de novos modelos de negócios e da otimização nos processos de fabricação com menor dependência de matéria-prima virgem, priorizando insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis.

    Nesse sentido, Lilhan conta com a publicação, [“Educação Ambiental Empresarial – Um Instrumento de Mudança?”] de sua autoria, que tem o objetivo de facilitar o entendimento da importância da educação ambiental, como instrumento de gestão ambiental no âmbito empresarial. A ideia é que atue como um facilitador na transformação cultural.

     

    “Ao pensarmos a situação em que a mulher se encontra na contemporaneidade, analisando essas mesmas relações sociais, a história e a cultura que elas compartilham com a natureza, vemos que o gênero feminino ainda é objeto de opressão do sistema patriarcal, assim como a natureza. Dessa forma, o feminismo ainda é representado na luta por igualdade e vai de encontro com os três aspectos que norteiam essa abordagem: Gênero, ambiente e o desenvolvimento sustentável. Sabe-se que o gênero feminino compartilha com a natureza o potencial papel das mulheres como administradoras e gestoras dos recursos naturais no quotidiano, e é o motivo que dá suporte à defesa da inclusão da mulher nos programas e políticas ambientais, visto que ao estarem em situação de maior vulnerabilidade em contextos de desastres ambientais e alterações climáticas, as mulheres seriam mais eficientes para abordar e superar momentos de crise”, explica a pesquisadora.

     

    Sobre Lilhan Ferro Barbosa

    Lilhan é docente do ISPTEC, formada em Economia pela Universidade Católica de Brasília (UCB), pós-graduada em Matemática Aplicada à Economia e Gestão pela Universidade de Brasília (UNB), mestre em Gestão e Auditoria Ambiental pela Universidade de Leon, na Espanha, e doutoranda em Gestão pela Universidade Agostinho Neto (UAN), em Luanda com parceria com o ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa . Tem publicado diferentes artigos referentes à Angola, com investigação baseada em uma autorreflexão coletiva com a seguinte temática: Fundamentos microeconômicos da macroeconomia com foco na responsabilidade social e ambiental.

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