A suspeita de investigadores se deve ao fato de, mesmo se ele tivesse juntado todo dinheiro que recebeu, não teria chegado à fortuna que tem
A suspeita dos investigadores, ao pedirem a quebra do sigilo bancário e fiscal do parlamentar, como revelou o Metrópoles, é que mesmo se tivesse juntado todo o dinheiro recebido, supondo que não gastasse com contas, comida, saúde, etc, o máximo valor amealhado no período seriam R$ 4,4 milhões.
Somado a isso, uma relação ainda inexplicada entre ele e o diretor-legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Arlécio Alexandre Gazal, levantou questionamentos. Quando a Polícia Civil fez uma batida na Casa em julho, em investigação sobre outro deputado, canhotos de cheques de Arlécio que totalizavam R$ 300 mil nominais a Agaciel levaram o parlamentar ao centro das investigações.
Na época, tanto Arlécio quanto Agaciel disseram que o dinheiro era para pagar “honorários advocatícios”. Uma questão das questões levantadas é: mesmo com um patrimônio milionário, que inclui R$ 6,7 milhões distribuídos em duas carteiras de renda fixa e fundo de investimento imobiliário, segundo a sua declaração de renda, ele recorreu ao subordinado para pedir empréstimo e quitar honorários advocatícios. E o que Gazal ganha com isso? Segundo ele mesmo, prestígio com o patrão.
Fonte: Metrópoles



