Um homem morreu ao se explodir nesta quarta-feira (13) em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), após a detonação de fogos de artifício em dois locais da praça dos Três Poderes, em Brasília.
Ele foi identificado pela polícia como sendo Francisco Wanderley Luiz, 59, um chaveiro dono de um carro encontrado com explosivos nas proximidades e que disputou a eleição de 2020 como candidato a vereador pela Coligação PDT/PT com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), sem ter sido eleito. Segundo amigos, ele estava com sérios problemas mentais ultimamente.
Francisco nasceu em Atalanta (SC) e tinha 59 anos. Segundo familiares, há alguns meses ele deixou Rio do Sul (SC), onde trabalhava como chaveiro, e foi parar em Brasília (DF), depois de desavenças com parentes. Ele estava morando em Ceilândia.
O filho adotivo relatou que estava tendo dificuldade de ter contato com o chaveiro e não sabia o motivo final de sua viagem. Francisco deixou dois filhos biológicos e um adotivo.
A governadora em exercício do DF, Celina Leão (PP), disse que o homem que morreu tentou entrar no STF, sem sucesso, e em seguida foi para a frente da estátua da Justiça, onde seu corpo foi encontrado. O governador Ibaneis Rocha (MDB) tirou uma semana de férias e está em Roma, na Itália.
Francisco usava roupas com possível alusão à fantasia do personagem Coringa, vilão de histórias de quadrinhos. Ele vestia uma calça e um terno de mesma estampa com os naipes de cartas de baralho, com o fundo de cor verde-escuro e, ao lado do corpo, foi encontrado um chapéu branco.
É a segunda vez que Brasília vira o centro das atenções no país tendo a vice-governadora Celina Leão (PP) no comando do Governo do Distrito Federal.
Em 8 de janeiro de 2023, ela era a governadora em exercício quando ocorreram os ataques na Esplanada dos Ministérios. Naquele dia, o governador Ibaneis Rocha (MDB) estava gozando férias no exterior. Mesmo assim, o ministro Alexandre de Moraes afastou Ibaneis do cargo por um longo período. E agora, de novo a história se repete. Celina é a governadora em exercício no atentado ocorrido neste 13 de novembro de 2024.
Será que o STF colocará a culpa de novo em Ibaneis, que está de férias na Itália?
É preciso mesmo que a PF investigue o caso. Muitas perguntas ficaram sem respostas sobre o 8/1 e as imagens de centenas de câmeras de segurança simplesmente desapareceram, assim como G. Dias, responsável à época pelo Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula.